Cresce a demanda por seguros viagem após retomada do turismo
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A demanda por seguro viagem mais que triplicou nos primeiros seis meses de 2022, quando comparado com o semestre de 2021. Números indicam uma alta superior a 230%, de acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional das Seguradoras Gerais (CNSeg).
Isso acontece porque no cenário de abertura de fronteiras, pós-fechamento por causa da pandemia da Covid-19, brasileiros voltam a viajar. Desta vez, muitos têm se preocupado e optado por fazer um passeio seguro, seja para destinos nacionais ou internacionais, em trajetos aéreos, marítimos e terrestres.
Segundo a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (Cnseg), entre os meses de janeiro e julho de 2022, o setor brasileiro de seguros arrecadou cerca de R$362 milhões. Desse valor, R$149 milhões foram utilizados para procedimentos médicos e recuperação de bagagens extraviadas de viajantes. Ainda com o cenário da pandemia de Covid-19 recente em todo o mundo, o seguro viagem passou a ser uma maneira de resguardar quem viaja em situações de doenças e até crise sanitária.
De acordo com Humberto Cançado, diretor da Total Assist, o seguro viagem é buscado, principalmente, porque quem opta pelo destino internacional, mas há também quem contrate para rotas nacionais. “Independentemente do destino do viajante, contratar o seguro viagem com antecedência torna a tarefa mais simples do que durante a viagem”, explica o diretor.
O setor turístico segue em ritmo de crescimento, segundo um ranking lançado pela Decolar, os destinos nacionais mais procurados para hospedagens nas férias de janeiro de 2023 são o Rio de Janeiro (RJ), seguido por Maceió (AL) e Natal (RN). Já os destinos internacionais são liderados por Buenos Aires (AR), Lisboa (PT) e Orlando (US). O estudo se baseia na procura por hospedagens no site da empresa e aplicativo.
Em viagem para a Europa pela primeira vez, a administradora Thays Sampaio, 29 anos conta que contratar o seguro viagem foi o que lhe deixou mais confiante. “Eu vi muitos viajantes relatarem experiências estressantes por não terem assistência em outros países, eu sabia que precisava eliminar essas possibilidades para que eu curtisse ao máximo”.