Segurança e resistência influenciam no uso de chapas de alumínio em ônibus
continua depois da publicidade
Dentro de transportes públicos diversos materiais são usados, vidros nas janelas, tecido nos bancos, espuma para o estofado e o alumínio na estrutura são alguns dos exemplos mais comuns.
No entanto, um deles é amplamente aproveitado: o alumínio. Ele está presente no acabamento de janelas e portas, nos puxadores, nos apoios, nas escadas, paredes, teto e no piso dos veículos.
Segundo a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), entre as vantagens do alumínio estão a leveza, resistência, durabilidade e capacidade de variação nos acabamentos.
Essas vantagens são alguns pontos que favorecem o uso do material, pois ele permite que o veículo não fique pesado e dispensa certos cuidados que outros materiais demandam, como a fragilidade do vidro ou a pouca durabilidade da madeira que pode ser prejudicada pela água em excesso e pela ação de pragas.
Diferente da aplicação lisa utilizada no exterior dos ônibus, no interior o alumínio é encontrado no chão de chapas xadrez, que combinam sua resistência com a segurança que a textura proporciona por tornar a superfície antiaderente.
continua depois da publicidade
Graças ao relevo que as chapas deste estilo apresentam, nos dias de chuva, os usuários sentem mais aderência ao caminhar ou passar com cadeiras de rodas pelo piso.
“As chapas podem ser xadrez, stucco ou lisas, cada uma tem sua finalidade e uso indicado. No caso da xadrez, o maior diferencial e vantagem é a textura, que permite sua aplicação em locais que precisam de antiaderência sem perder resistência e garantindo facilidade na limpeza”, explica o especialista em alumínios e gestor da divisão de laminados da franquia Mundo Serralheiro, Trajano Neto.
Trajano reforça que a estabilidade e a durabilidade do alumínio são as características que mais influenciam no uso em veículos.
“Ele (alumínio) oferece vantagens que outros materiais não conseguem proporcionar. Por isso, se torna a opção mais utilizada para essa finalidade”, afirma.