Superintendente diz que Santa Casa atua no vermelho

Santa Casa precisa de R$ 152 mil mensais a mais para equilibrar despesas

A superintendente do hospital da Santa Casa local, Renata de Cássia Cassiano dos Santos, esteve na terça-feira, 23, na Câmara Municipal, para relatar as dificuldades financeiras que a centenária instituição enfrenta.

Ela destacou que a entidade trabalha no vermelho e que tem dívidas da ordem de R$ 2,5 milhões com fornecedores, salientando, no entanto, receber um importante apoio da Prefeitura, que aumentou o repasse no atendimento de urgência e emergência, o qual tem sido pago religiosamente.

REPACTUAÇÃO
Segundo aquela superintendente, a Santa Casa precisa de um incremento para atender as portarias, as exigências ministeriais, cirurgias e internações, da ordem de R$ 152 mil mensais e aguarda que o Estado faça a repactuação de todos os serviços.

“Assim, o hospital trabalha no vermelho, cumprindo portarias para não perder a habilitação. Hoje, cerca de 90% do atendimento da Santa Casa é de pacientes do SUS e o teto precisa ser reajustado o mais rapidamente possível. No final do ano que passou, o Estado pagou metade do que devia para a instituição. O restante, ainda está sendo aguardado e fazendo muita falta para aquela casa de saúde que é referência para mais de 80 municípios sulmineiros, mas que convive com um desequilíbrio financeiro que precisa ser sanado”, diz.