Manutenção preventiva de rede de esgoto reduz entupimentos
Há sete anos uma constatação deixou evidente que saneamento básico necessita de manutenção contínua. Especificamente sistemas de coletores que, por falta de acompanhamento, podem causar entupimentos graves e complexos de serem resolvidos. Foi em 2015 que um estudo apresentado pelo engenheiro civil Ailton Donizeti da Silva, na XIX Exposição de Experiências Municipais em Saneamento, realizada em Poços de Caldas (MG), atestou que cerca de 80% dos casos de entupimentos ocorrem em instalações internas de edificações, no sistema de coleta de esgoto sanitário.
De acordo com especialista, que apresentou suas conclusões no “Manutenções de redes de esgotos sanitários”, isto ocorre, sobretudo, devido ao mau uso das instalações, consequência da falta de conhecimento dos usuários. Desde então, ampliou-se não só o debate, mas a importância do tema ao longo dos anos considerando os avanços tecnológicos na área.
Os sistemas de tratamento de esgoto residencial, assim como todos os sistemas, necessitam de uma manutenção para que mantenham a sua funcionalidade. Na apresentação de Silva, citando um outro estudo de Carlos Fernandes de Medeiros Filho, foi exposto que este processo pode ser realizado de quatro maneiras: preventivamente, antecipando interrupções e desgastes; corretivamente, adaptando e corrigindo defeitos de instalações; e emergencialmente, com reparos para sanar acidentes.
Nestes anos que se passaram, o setor de água e esgoto passou por transformações importantes, sendo a principal delas a aprovação do Marco Legal do Saneamento, que prevê que, até 2033, 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90% a tratamento e coleta de esgoto. Algumas premissas básicas, no entanto, seguem valendo. E, neste ponto, a manutenção preventiva segue sendo de fundamental importância.
Este tipo de reparo antecipado em redes de esgoto foi capaz, por exemplo, de reduzir em 25% as demandas de vazamentos e obstruções este ano no município de Jundiaí, de acordo com comparativo do DAE (Departamento de Água e Esgoto), órgão que atua na área de saneamento básico. Esta ação evita entupimento, transbordamento e interdições na hora de escoar, além de ampliar a vida útil das instalações, por manter os sistemas de esgotamento sanitário sempre desobstruídos e com as condições ideais de funcionamento para evitar danos e gastos adicionais.
“[Este tipo de manutenção] permite maior economia, por identificar riscos e ações de correção com mais antecedência, evitando trabalhos emergenciais que acarretaria acréscimos de custos”, destaca Gleison Pinheiro, diretor da PUMJIL, que atua prestando serviços de desentupidora de esgoto em São Paulo.
Além disso, prossegue o especialista em Desentupimento, a manutenção preventiva também pode fazer com que a ocorrência de vazamentos e infiltrações sejam evitadas, que geram danos ao patrimônio e impactos ao ambiente; e evita a proliferação de pragas urbanas resultando na contratação de uma empresa de dedetização.
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Como realizar uma manutenção preventiva
Caso perceba mau cheiro, barulhos anormais ou a diminuição do fluxo do escoamento da água, é sinal de que é preciso realizar manutenção ou reparos de maior complexidade na tubulação por uma empresa Desentupidora. Porém, no caso da prevenção, “é recomendado que seja realizada a cada seis meses com a limpeza das caixas de gordura e esgoto”, orienta o especialista.
Recomenda-se manutenção e limpeza de redes de esgotos, caixas de gordura, estações de tratamento, fossas e demais tubulações como pontos prioritários. Sendo que manutenções para cada um desses casos são bastante específicas e requerem cuidados, equipamentos, equipes adequadas a cada tipo de serviço, necessitando, em certas situações, a contratação de um profissional para o Desentupimento.
O especialista dá algumas dicas para evitar acionar uma empresa Desentupidora, que devem ser aliadas a manutenção preventiva, como: não jogar pó de café no ralo da pia da cozinha, pois este se acumula pela tubulação e acaba se fixando a ela como concreto; não plantar árvores perto dos esgotos; não descascar alimentos na pia; manter sempre uma tela sobre o ralo da pia.
“Antes de lavar a louça recolha os resíduos alimentares das mesmas e jogue-os no lixo, e mensalmente despeje 2 litros de água quente no ralo, a fim de limpar a tubulação”, aconselha.