Pau…tando 30/11/19
Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.
DESABAFO
O vereador Gustavo Bonafé (PSDB) voltou a se manifestar nas redes sociais em tom crítico e contundente em relação aos rumos da política local. Inicialmente, ele fez um breve relato sobre a cronologia do transporte público em Poços de Caldas. Bonafé foi um dos quatro vereadores a assinar um pedido de instauração de Comissão Especial de Inquérito sobre as contratações da Unifei e Cefet Minas para a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana e do edital de licitação do trans-porte público. A CEI não foi aberta porque falou uma assinatura.
QUEM NÃO DEVE…
Bonafé já adiantou que irá assinar o próximo pedido de CEI a ser apresentado na terça-feira, 3, e que trata de analisar o fato consumado do descumprimento do acordo e suas potenciais consequências à coletividade e danos ao erário. “Quem não deve não teme, certo?”, questiona.
DOCUMENTOS
Antes de assinar a primeira CEI, o vereador disse que solicitou à Prefeitura que enviasse todos documentos em até três dias, caso contrário, iria assinaria o pedido da CEI, “pois é meu dever fiscalizar”. “Após sete dias, como nada foi entregue e, como minha palavra tem valor, dei sequência ao processo. O que tem acontecido com meu mandato após minha postura de fiscalização frente as ações da Prefeitura?”, completa.
REPRESÁLIA
Bonafé relata que a partir daí, teria sido boicotado pela atual Administração Municipal: pedidos de informação não são respondidos, demandas apresentadas quase nunca são atendidas, anteprojetos de sua autoria foram engavetados e foi excluído do grupo de discussões da Juventude do PSDB.
FISCALIZAÇÃO
Após a divulgação da decisão da Justiça, que extinguiu o pedido de afastamento do prefeito, Gustavo Bonafé voltou a postar em sua página no Facebook garantindo que seguirá “fazendo meu papel de fiscalização, não aceitando a desculpa de colegas omissos que saem falando que ‘a justiça que tem que decidir’ e comemoraram ‘como se não houvesse amanhã’ a decisão inicial. Subalternidade ao Executivo não cabe no Gabinete 8”.
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