Pau…tando 29/08/19

Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.

ENTREVISTA 1
O ex-prefeito Luiz Antônio Batista (sem partido) deu entrevista ontem à tarde no programa Boca Boa, da Master Web Rádio. Luiz Antônio falou de vários temas ligados à política poços-caldense. Ele admitiu que de fato foi um dos maiores incentivadores da candidatura do prefeito Sérgio Azevedo (PSDB), mas que neste momento, se afastou porque considera que o chefe do Executivo tem cometido muitos erros e não parece disposto a ouvir opinião de terceiros.

ENTREVISTA 2
Luiz Antônio disse que apesar de ter apoiado a candidatura de Sérgio, em momento algum fez ingerências em sua administração e que assuntos ligados à Prefeitura eram conversados informalmente, em reuniões com amigos. Ele disse que após os seis primeiros meses de governo, identificou que o prefeito deveria trocar pelo menos seis secretários, que estavam tendo desempenho aquém do esperado, mas Sérgio optou por mantê-los.

ENTREVISTA 3
O ex-prefeito lamentou que Sérgio tenha feito a mesma coisa que o antecessor Eloísio do Carmo Lourenço (PT) em relação à transferência de recursos do DME à Prefeitura, que é acionista majoritária, “para cobrir rombos ao invés de fazer investimentos”. Luiz Antônio prevê que ao término do atual mandato, Sérgio terá feito mais retiradas que o próprio Eloísio. Em campanha, uma das maiores críticas de Sérgio a Eloísio foi justamente fazer tais retiradas do DME.

ENTREVISTA 4
Luiz Antônio estima que as últimas três administrações municipais (Paulinho Courominas, Eloísio e Sérgio) tenham retirado cerca de R$ 400 milhões do DME. “É um valor que corresponde a 80% da receita do município em um ano e que na maioria dos casos, foi usado para cobrir rombos”, criticou. Segundo ele, a Pre-feitura gasta mais do que arrecada.

ENTREVISTA 5
Luiz Antônio identifica que o colapso nas contas municipais se originou a partir da redução da jornada de trabalho sem diminuição de salários na gestão de Paulinho Courominas. A partir daí, os gastos aumentaram substancialmente e pouco se fez de concreto para controlar o déficit. “É preciso encontrar um paradeiro para reduzir essa despesa”, disse.