Pau…tando | 27/10/17
Leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas
LEI DO PISO
Repercutiu mal entre vereadores a carta assinada por um professor, que criticou a realização da audiência pública sobre a Lei do Piso do Magistério, considerando que a mesma não estaria “deslocada do tempo”, pois “deveria ter sido realizada há anos”. Em linhas gerais, o professor considerou que a oposição de alguns vereadores à questão tem caráter político. “A proposta foi aprovada em peso pela categoria. Não foi democrático? Os vereadores vão se opor à decisão da categoria? Ou será que os opositores à proposta estão preocupados com as diretrizes orçamentárias que poderiam levar o governo ao colapso diante dos arrochos advindos do nível federal? Sei não…”, disse.
TRÂNSITO 1
O vereador Álvaro Cagnani (PSDB) relatou que existem na cidade vários equipamentos de sinalização que se encontram deteriorados pelo tempo, tais como placas, semáforos, postes e outros que foram colocados nas vias públicas. Segundo o vereador, em muitos deles, está faltando pintura e limpeza. Ele questionou o Executivo sobre possíveis providências.
TRÂNSITO 2
Após a aguardada pavimentação asfáltica da avenida Wenceslau Braz, importante via de ligação até a Zona Leste e porta de entrada para turistas, uma nova preocupação se abateu sobre a comunidade que reside naquela região. Segundo os vereadores Álvaro Cagnani (PSDB) e Joaquim Alves (PMDB), relatos dão conta de que alguns motoristas estão abusando da velocidade, colocando em risco a vida de terceiros. Inclusive, segundo informações, no período noturno pode-se observar jovens praticando rachas. Os vereadores cobram providências, inclusive, sobre a colocação de radares no trecho, em especial, a partir do trevo do Parque Primavera.
TRABALHO ESCRAVO
Pelo menos um caso local consta na lista suja do trabalho escravo, divulgada recentemente pela TV Globo e que repercutiu após o governo federal ter “afrouxado” a fiscalização através da edição de uma portaria. O caso em questão foi verificado em uma obra do Jardim Botânico, pela empreiteira TF, que submeteu oito pessoas a trabalhos em condições análogas ao trabalho escravo. Existem dois processos na Justiça sobre o assunto, mas não se tratam de escravidão. O Jardim Botânico figura como réu pelo fato de que os trabalhadores não receberam da empreiteira por ela ter falido. A obra no Jardim Botânico também não foi concluída.