Pautando 27/09/2021
Na coluna Pautando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.
POLÊMICA
O episódio envolvendo o vereador Claudiney Marques (PSDB) será levado à Corregedoria da Câmara Municipal, conforme anunciado pelo presidente Marcelo Heitor (PSC). Em entrevistas, Claudiney sustenta a argumentação de que não cometeu apologia ao nazismo. O vereador afirma que disse que nazismo e ideologia de gênero são “nefastos” da mesma forma.
IDEOLOGIAS
No entanto, no vídeo da sessão, ele deixa claro que a ideologia de gênero é mais “nefasta” que o nazismo, ainda que o regime totalitário tenha matado milhões de pessoas e a ideologia de gênero não seja um conceito aceito cientificamente. Na verdade, a terminologia correta seria identidade de gênero, que é a forma como uma pessoa se sente em relação ao próprio gênero.
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ARGUMENTO
Ao invés de fazer um mea culpa e admitir que errou ao misturar nazismo e questões de gênero, o vereador insiste em um posicionamento que soa intolerante e discriminatório em relação às pessoas com sexualidade diferente da dele. O argumento de que frequenta casas de pessoas bissexuais e homossexuais, conforme declarou na sessão ordinária, como forma de justificar que não é homofóbico, apenas ratifica a postura inadequada e o seu despreparo para lidar com a diversidade.
CORREGEDORIA
Vale destacar ainda que o corregedor da Câmara é o vereador Roberto Santos (PRB), que além de coautor da moção que gerou toda a polêmica, também fez várias declarações contrárias às questões de gênero na mesma sessão ordinária. Por isto, não será surpresa se apresentar um relatório onde desconsidere a representação feita pelos partidos.
APOIO
Na sexta-feira, 24, Claudiney compartilhou nos seus stories no Facebook mensagens de apoio de conversadores, que alegam que o vereador está sofrendo censura e perseguição.