Pau…tando | 17/06/18

Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.

SURPRESA
O pedido de audiência pública para discutir o empréstimo de R$ 10 milhões junto ao Banco do Brasil feito pelo Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Sul de Minas (Sintracom) pegou de surpresa os vereadores que votaram contrários à mesma proposta feita pela oposição e que foi derrotada por 9×5 na sessão de terça-feira, 19. O clima de irritação por terem que engolir a realização da audiência foi grande.

DESARTICULAÇÃO
Mais uma vez, fica evidente a desarticulação política por parte do grupo situacionista. Faltou alguém para prever que ainda que o requerimento da oposição fosse derrotado em plenário, ainda assim seria possível a solicitação do pedido de audiência por parte de uma entidade, de acordo com o artigo 3º da Lei nº 7.537. Para evitar o desgaste político, a estratégia mais inteligente seria votar favoravelmente à audiência pública. Não deu outra: trocaram uma vitória efêmera por um desgaste político irreversível.

SOB PRESSÃO
A audiência pública está marcada para a próxima sexta-feira, 22, e a previsão é que o pedido de empréstimo seja feito na sessão ordinária de terça-feira, 29. A pressão nas redes sociais já tem sido intensa e tanto no dia da audiência quanto no da sessão, a tendência será um plenário lotado pressionando os vereadores favoráveis ao projeto.

AMIGOS DO PEITO
Na entrevista do vice-prefeito Flávio Faria (Rede) à Master Webrádio, ao ser questionado se estava brigado ou estremecido com o prefeito Sérgio Azevedo (PSDB), ele negou com veemência qualquer tipo de atrito e apontou que conversas neste sentido se devem à tentativas de desestabilizar a Administração Municipal. No entanto, ainda que haja alguma animosidade, é bom que se diga que nenhuma das partes irá admitir publicamente.

COMOÇÃO
A morte por espancamento da garota Ana Lívia comoveu toda a cidade. E comoveu também o advogado Wanderley de Melo, profissional muito conhecido por sua atuação na esfera criminal. Na sexta-feira, 15, em sua página no Facebook, ele lamentou o fato e considerou que apesar de “todos que praticam delito têm direito à defesa, com certeza neste caso, não será em nosso escritório”. Para Wanderley, uma eventual recusa caso solicitado seria “uma questão de respeito à moral e a ética”.