Pautando 15/12/21
Na coluna Pautando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.
PROMESSAS 1
Ontem, o prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) anunciou que a Prefeitura irá construir um Hospital do Câncer ao lado da Santa Casa, com recursos da venda de um terreno na Zona Oeste. “São cerca de 10 anos que se fala da construção do Hospital do Câncer, inúmeras promessas, mas o projeto nunca saiu do papel. Estamos chegando a um ano eleitoral e novamente as promessas voltam a acontecer, mas ao final nada acontece”, disse na coletiva.
PROMESSAS 2
No entanto, o que o prefeito anunciou ontem nada mais é do que mais uma promessa em véspera de ano eleitoral, haja vista que para se concretizar a construção do hospital, será preciso vender o terreno. Vale lembrar que no fim de 2016, a Prefeitura já tinha encaminhada uma Parceria Público-Privada para o Complexo Santa Cruz, mas a atual gestão optou por fazer a venda do local. Pelo menos já aconteceram quatro tentativas de leilão, sem sucesso. A venda do terreno condicionada à construção do hospital é muito bem-vinda, e a não ser que já exista algum interessado engatilhado, não significa que seja algo simples de se concretizar.
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13º SALÁRIO
O vereador Diney Lenon (PT) apresentou pedido de informações sobre o pagamento de 13º salário aos agentes políticos. Ele disse na sessão ordinária de ontem, 14, que prefeito, vice e secretários teriam recebido 13º salário na segunda-feira, 13. No requerimento, ele quer saber se houve de fato o pagamento aos agentes políticos do primeiro e segundo escalão e em caso positivo, quais deles receberam. O vereador questiona ainda quando e por quem foi decidido que haveria o pagamento e qual o embasamento jurídico para tal pagamento.
MURO 1
Os vereadores Diney Lenon (PT) e Claudiney Marques (PT) tiveram um embate em plenário por conta de um pedido de informações assinado por nove vereadores e que questiona a grafitagem em um muro da Escola Municipal Dr. Pedro Affonso Junqueira, na Zona Sul, quando um dos artistas escreveu a frase “fora Bozo”. Para Claudiney, o espaço escolar não pode ser usado para manifestações político-partidárias e que se fosse escrito no muro frases como “Luladrão” também estaria errado.
MURO 2
Diney respondeu que o diretor da escola, professor Tiago Mafra, assim que percebeu, disse que o local não era adequado para a manifestação e que na segunda-feira (a grafitagem aconteceu em um sábado) o trecho seria pintado, o que acabou ocorrendo. Para Diney, Claudiney deveria assumir o seu “bolsonarismo”, já que o requerimento havia perdido o objeto haja vista que a grafitagem foi apagada. Ele ainda disse que nenhum dos signatários do requerimento havia se preocupado antes com as péssimas condições do muro, o que motivou a revitalização com recursos do Instituto Alcoa.
* Diretor do Jornal da Cidade