Pautando 14/12/21

Na coluna Pautando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.

PLANO DIRETOR 1
Está inscrito na Ordem do Dia da sessão ordinária de hoje, 14, na Câmara Municipal, o projeto de lei complementar que dispõe sobre a revisão do Plano Diretor. O parecer é pela aprovação, com emendas. Tendo em vista que o Executivo tem maioria na Câmara, a tendência é que o projeto seja aprovado, mas não sem algum desgaste. Alguns segmentos estão se mobilizando para pressionar os vereadores antes da votação, haja vista que o projeto tem sido alvo de muitas críticas.

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PLANO DIRETOR 2
Caso aprovado, a revisão do Plano Diretor chega com um atraso de cinco anos. Em 2016, o projeto está pronto para ser votado na Câmara Municipal. No entanto, o prefeito Sérgio Azevedo (PSDB), que havia vencido a eleição, pediu aos vereadores para que a proposta fosse retirada, sob compromisso dele de reapresentar um novo Plano Diretor dentro de seis meses, com algumas considerações que a nova gestão iria apresentar. O fato é que o projeto só agora retorna para ser votado.

HOSPITAL DO CÂNCER
Hoje pela manhã, na Prefeitura, o prefeito Sérgio Azevedo concede entrevista coletiva à imprensa para falar sobre o Hospital do Câncer.

ORÇAMENTO SECRETO 1
Poços de Caldas foi destaque no cenário político nacional após uma reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” ter incluído a estância entre os municípios mineiros que receberam emendas do chamado orçamento secreto. Os dados reforçam a comprovação de que a destinação das emendas secretas ocorrem de forma desigual, sem critérios técnicos e por razões puramente políticas. Como confirmação, basta olhar para o montante recebido por cidades vizinhas, com populações e condições socioeconômicas praticamente idênticas às das quatro campeãs de emendas.

ORÇAMENTO SECRETO 2
Poços de Caldas por exemplo, recebeu apenas R$ 1,5 milhão até o momento. Como mostra o jornal, o valor corresponde a R$ 9,26 por habitante, enquanto Pouso Alegre já soma mais de R$ 1,5 mil per capita em emendas, o que totaliza R$ 237,2 milhões. Pela Lei, a distribuição de verbas do orçamento deveriam seguir os indicadores socioeconômicos da população beneficiada, o que, claramente, não ocorre. A matéria busca destacar que cidades campeãs de emendas convivem com vizinhas que receberam pouco ou nada.

* Diretor do Jornal da Cidade