Pau…tando 29/11/19
Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.
EM CIMA DA HORA 1
“Com uma semana de antecedência não se cota nem bolo e nem coxinhas para aniversário, quanto mais um sistema de transporte coletivo para a maior cidade do Sul de Minas”. Desta maneira, o promotor Sidnei Boccia se posicionou em um trecho do seu pedido de afastamento do prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) pelo não cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta que previa a realização de uma licitação sobre o transporte coletivo.
EM CIMA DA HORA 2
Após sofrer contestações, a licitação foi adiada para 30 de dezembro. No entanto, desde março de 2017, o promotor cobra a Prefeitura sobre a realização da licitação, cujo edital só saiu há cerca de um mês da primeira licitação, marcada para 21 de novembro, a cinco dias do fim do contrato de concessão.
VAZAMENTO
Ontem pela manhã, o pedido de afastamento vazou e cópias da petição foram distribuídas pelo WhatsApp, antes mesmo de que os envolvidos no processo pudessem ser citados, o que estava previsto para acontecer no começo da tarde. Pelas imagens, percebe-se que as folhas foram fotografadas com um celular. O promotor Sidnei Boccia ficou muito irritado com o vazamento.
NO COLO
Caso o pedido de afastamento de Sérgio seja aceito pela Justiça, o cargo de prefeito pode cair no colo justamente do vice-prefeito Flávio Faria (Rede), que na maior parte do mandato se mostrou alheio aos problemas enfrentados pela atual gestão.
CRISE NA EDUCAÇÃO 1
Além das pendências com a concessão do transporte coletivo, a atual gestão municipal também enfrenta desgastes em outras frentes, como a educação. Após o desgaste com o projeto de escolas cívico-militares, agora a Prefeitura tem que lidar com a insatisfação de alunos e professores com o corte da sexta aula em algumas unidades, que pretendem, inclusive, organizar protestos contra a Secretaria Municipal de Educação.
CRISE NA EDUCAÇÃO 2
Para piorar, circulam rumores de que o Ensino Médio no Colégio Municipal seria descontinuado. Nos bastidores, fala-se que a medida seria uma represália ao Estado pelo fim da oferta de Ensino Fundamental em escolas estaduais de Poços. Vale ressaltar que o Ensino Médio é obrigação do Estado e o Ensino Fundamental, do município.