Pau…tando 24/04/19
Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.
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O clima esquentou na sessão ordinária de ontem à tarde na Câmara Municipal após um pedido de informações apresentado pelo vereador Pedro Magalhães (PSDB), a respeito da questão dos agrotóxicos presentes na água em Poços. De imediato, o vereador Paulo Tadeu (PT) pediu a palavra e considerou que o requerimento não tinha condições de ser votado porque, entre outras coisas, já havia sido respondido em sua maior parte pelo DMAE, que na segunda-feira, 22, divulgou um esclarecimento acerca da situação.
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Paulo Tadeu também disse que um trecho do requerimento afirmava que Poços tinha um dos maiores índices de contaminação de água por agrotóxico, o que foi negado pelo DMAE. Para o vereador, a Câmara não poderia endossar uma afirmação desta natureza, pois ela não seria verdadeira.
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O vereador Antônio Carlos Pereira (DEM) pediu um aparte para dizer que concordava com o vereador Pau-lo Tadeu por conta dos motivos apresentados por ele e que como líder do Executivo, solicitou que o vereador tucano retirasse o requerimento.
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O vereador Pedro Magalhães se mostrou irredutível e afirmou que o re-querimento buscava dar uma satis-fação à população após a divulgação da informação de que Poços estaria entre as cidades com maior quantidade de agrotóxico presente na água e que a questão ali era de interpretação, ou seja, ele não via no requerimento nada que pudesse desabonar o município.
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Os vereadores seguiram solicitando que o colega retirasse o requerimento pelos motivos defendidos por Paulo Ta-deu e Antônio Carlos Pereira. O vereador Álvaro Cagnani (PSDB) destacou que em um momento em que a cidade busca gerar empregos, não era conveniente à Câmara aprovar o requeri-mento da forma como ele foi apresentado. A vereadora Ciça Opípari (PT) foi na mesma linha e ainda lembrou que Poços perdeu em 2018 a fábrica da Estrella Galícia, e que extraoficialmente, a questão da água poderia ter influenciado. Com os ânimos exaltados, o presidente Carlos Roberto (PSC) precisou intervir e pediu intervalo de um minuto. Fora dos micro-fones, o tom entre os vereadores subiu. No final, o vereador cedeu aos pedidos dos colegas e retirou o requerimento.
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