Pau…tando | 20-21/10/18
Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.
GASTOS 1
O presidente da Câmara, Antônio Carlos Pereira (DEM), negou que o Legislativo queira comprar um novo veículo para atender aos vereadores. Ainda que fosse a intenção, não haveria problema algum, já que a Câmara Municipal devolve milhões ao fim de cada exercício ao Executivo. Problema seria se houvesse a intenção de comprar um carro e consequentemente abrir concurso para contratar um motorista ganhando salário quase que equivalente aos dos próprios vereadores, como chegou a acontecer por lá em um passado recente.
GASTOS 2
Tanta preocupação com austeridade por parte da Câmara serve basicamente para duas coisas: ajudar a Prefeitura a pagar a segunda parcela do 13º salário dos servidores e desviar o foco sobre os altos salários pagos aos vereadores, a fim de evitar também questionamentos como a proposta na redução do número de edis.
GASTOS 3
Se a atual Legislatura, bem como as anteriores, estivessem mesmo preocupadas em evitar gastos relevantes, ao invés de pequenas economias, já teriam buscado meios legais de usar os milhões que devolve anualmente à Prefeitura para fazer uma nova sede e deixar de pagar o aluguel de cerca de R$ 21 mil mensais no anexo da rua Junqueira, usado pelos setores administrativos, pois o espaço no térreo do Edifício Bauxita já ficou pequeno há tempos.
GASTOS 4
Uma possibilidade de nova sede seria utilizar o espaço do Fórum Municipal, quando a nova sede do Judiciário ficar pronta no Jardim Country Club. No Fórum, a Câmara teria possibilidade de adequar espaços e haveria ainda a possibilidade de crescer “para cima”, com a construção de novos pavimentos para abrigar as demandas que surgirem. Tal possibilidade, inclusive, já foi sugerida pelo vereador Paulo Tadeu (PT). A Câmara ainda tem como carta na manga o próprio espaço no Edifício Bauxita, que é dela e pode ser utilizado em alguma composição.
GASTOS 5
Em Uberlândia, por exemplo, o antigo Fórum Municipal da cidade acabou de ser cedido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para ser transformado em centro cultural, o que mostra que existe receptividade por parte do Judiciário neste tipo de negociação.