Pau…tando 18/11/19

Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.

AUDIÊNCIA 1
A audiência pública sobre a implantação das escolas cívico-militares foi bastante movimentada na tarde de quinta-feira, 14, na Câmara Municipal. Na prática, o encontrou foi uma disputa ideológica e política entre as partes contrárias e favoráveis, pois conforme considerou a própria secretária de Educação, Maria Helena Braga, é “praticamente impossível que Poços seja escolhida” pelo governo federal”, haja vista que existem outros municípios que atendem os critérios exigidos, o que não é o caso da cidade.

AUDIÊNCIA 2
Maria Helena Braga elogiou a realização da audiência para discutir o tema, mas não disse explicitamente sobre sua posição, alegando que em toda a sua carreira como pedagoga, nunca teve a experiência de atuar em uma escola cívico-militar.

AUDIÊNCIA 3
Já a ex-secretária de Educação, Flávia Vivaldi, se posicionou contrária ao projeto e inclusive reforçou que sua saída do cargo foi justamente pela adesão do município. Flávia criticou o vereador Pedro Magalhães (PSDB), autor do requerimento que solicitou a audiência, dizendo que ele mora perto da Escola Municipal Vitalina Rossi, onde está sendo implantado o Plano de Convivência Ética, programa educacional inédito no Brasil, mas que nunca deve ter ido conferir o trabalho desenvolvido no local. Pedrinho se irritou e pediu a palavra para responder, o que não foi aceito pelo presidente Carlos Roberto de Oliveira Fonseca (PSC), alegando que o vereador poderia se manifestar mais tarde.

AUDIÊNCIA 4
Já o vereador Paulo Tadeu (PT) disse que a audiência era uma “gambiarra”, pois não atendeu as recomendações do Ministério da Educação para o processo de adesão do projeto. Já o vereador Pedro Magalhães garantiu que por conta da prorrogação de prazo, a audiência poderia ser realizada.