Pau…tando 18/08/19

Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.

CASSAÇÃO 1
Conforme era previsto, o requerimento de autoria da vereadora Ciça Opípari (PT) pedindo a abertura de processo de cassação contra o prefeito Sérgio Azevedo (PSDB), com base no decreto-lei 201/1967, por conta da falta de envio de respostas a requerimentos dos vereadores, foi reprovado pela Câmara Municipal.

CASSAÇÃO 2
Como autora, Ciça não poderia votar e por isto, no momento da apreciação do requerimento, cedeu seu lugar ao suplente Antônio Carlos Batista (PT), o Carlão da Capoeira.

CASSAÇÃO 3
Após alguns debates de bom nível de argumentação entre os vereadores Paulo Tadeu (PT) e Antônio Carlos Pereira (DEM), quando foram apresentados motivos bastante razoáveis para se votar tanto contrário quanto favorável ao requerimento, o presidente Carlos Roberto de Oliveira Costa (PSC) abriu a votação e o resultado apontou uma vitória de 12×2 aos vereadores contrários ao requerimento.

CASSAÇÃO 4
Diante da complexidade do tema, poucos vereadores se arriscaram a falar alguma coisa durante a apreciação do requerimento. Após a votação consolidada, Carlão da Capoeira, que surpreendeu ao ser contrário ao requerimento, pediu a palavra para justificar o voto, o que o colocou em uma situação das mais constrangedoras, ao ser desmentido em público pelo colega Paulo Tadeu.

CASSAÇÃO 5
Como se não soubesse o que fazia ali naquele momento, Carlão disse que votou contra o requerimento, mesmo sendo do mesmo partido de Ciça, porque não sabia ao certo do que se tratava o assunto e que não estava a par dos fatos que levaram a vereadora a fazer o pedido.

CASSAÇÃO 6
De imediato, Paulo Tadeu pediu a palavra e o desmentiu. O vereador disse que conversou com Carlão na presença de Ciça e outra testemunha e explicou todos os detalhes que levaram ao pedido de abertura de processo de cassação. Além disto, revelou que Carlão disse a eles que estava sendo coagido pela Administração Municipal a votar contra, sob o risco de ser retaliado em seus projetos que recebem recursos públicos. Carlão apenas silenciou, o que demonstrou que ele consentiu com as afirmações de Paulo Tadeu.