Pau…tando 15/04/19
Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.
VOX POPULI
Se o prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) considerar mesmo que “governar nada mais é do que ouvir a população e de seus legítimos representantes”, conforme declarou em entrevista coletiva sobre a revisão do IPTU, são boas as chances dele acatar o anteprojeto de lei enviado pela Câmara Municipal para acabar com o serviço de charretes em Poços. Isto porque foi lançado um abaixo-assinado virtual ontem pedindo pelo fim do serviço em Poços. A meta inicial é de duas mil assinaturas e já foram obtidas mais de mil.
PARA 2019
O prefeito disse que a decisão sobre o anteprojeto de lei que busca o fim do serviço de charretes em Poços será dada ainda neste ano. Para o chefe do Executivo, é preciso estudar a questão com calma, já que também existe a questão do que irá acontecer com os charretistas após o possível fim da atividade.
INCONSTITUCIONAL
A Associação dos Charretistas de Poços de Caldas, através de sua assessoria jurídica, considera que o ante-projeto de lei é inconstitucional, já que o transporte de veículo por tração animal é autorizado pelo Código de Trânsito Brasileiro e que isto respaldaria a manutenção da atividade. No entanto, já existem cidades pelo Brasil onde o serviço foi extinto, com base no argumento de que autorização para funcionar não significa que a atividade deva ser obrigatória.
ENQUETE
O Jornal da Cidade lançou na sexta-feira, 12, em sua página no Facebook (fb.com/jornaldacidade1) uma enquete com a seguinte pergunta: “Você é a favor do anteprojeto de lei que pede o fim do serviço de charretes em Poços de Caldas?”. O resultado apontava 573 pessoas a favor do fim da atividade e 97 contrárias. A enquete fica no ar por mais seis dias.
INTIMIDAÇÃO
O anteprojeto de lei, evidentemente, não foi bem recebido pelos charretistas. Um deles, bastante exaltado, esteve na Câmara Municipal na sessão ordinária de terça-feira, 9, e teria abordado de forma intimidatória a vereadora Ciça Opípari (PT), uma das autoras da proposta. Ao usar a Tribuna Livre no fim da sessão, Ciça disse que não vai aceitar ameaças de morte e nem intimidação contra ela ou sua família e que a próxima vez que tal situação acontecer, ela irá acionar a Justiça contra quem tentar intimidá-la.
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