Pau…tando | 11/09/18

Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.

PÓS-VERDADE
O prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) disse ontem em entrevista na TV Poços que tem muitas notícias falsas circulando nas redes sociais e que por isto, é preciso que a população procure escutar a verdade da boca dele. No entanto, não é porque o prefeito falou algo que signifique que isto seja verdade, haja vista que o próprio omitiu da população por três meses a perda da Estrella Galícia.

CONCURSO
Uma declaração do prefeito durante o Simpósio do Plano Diretor de Arborização gerou apreensão entre alguns presentes quando ele disse que irá criar um concurso de acessibilidade para a rua Assis Figueiredo. Como o prefeito não deu mais detalhes sobre a iniciativa, ficou a sensação de que o resultado pode acabar ser o mesmo do fiasco do concurso do letreiro turístico, cujo trabalho vencedor foi duramente criticado. Alguns arquitetos presentes apontaram que sem a parceria do Instituto dos Arquitetos do Brasil e do próprio campus local da PUC, que tem um curso de Arquitetura, corre-se o risco de fazer um concurso sem viabilidade técnica.

LICENÇA
O secretário de Serviços Público, Thiago Biagioni (PPS), entrou em férias de ontem, 10, ao dia 9 de outubro. Em seu lugar, assume interinamente a secretária de Administração, Ana Alice de Souza. Segundo consta, no período fora da Prefeitura, Thiago vai atuar na articulação de candidaturas apoiadas pela atual gestão.

CARGA PESADA
A carga está tão pesada pelos lados da Prefeitura que até um padre es-teve presente na coletiva de imprensa em que o prefeito anunciou a instalação da Alnor, uma empresa do Grupo Lamesa em Poços.

LÁ E CÁ
Em maio deste ano, a Alnor anunciou investimento de R$ 20 milhões no Distrito Industrial de Caruaru para a geração de até 500 vagas de emprego. O início da produção está previsto para dezembro. Por aqui, o investimento na planta será de R$ 100 milhões, com geração de até 120 empregos. A previsão é que a unidade fique pronta em até dois anos. Assim como aconteceu com ações desenvolvidas na gestão passada, mas que só se concretizaram nesta Administração, pode ser que a fábrica da Alnor acabe sendo inaugurado por um outro gestor, no caso do atual prefeito não conseguir a reeleição.