Ordem do Dia 27/07/23
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Na coluna Ordem do Dia, o historiador, advogado e cientista político Marco Antônio Andere Teixeira faz uma breve análise sobre fatos do dia.
A reação negativa com a nomeação do novo presidente do IBGE, o economista Márcio Pochmann, vem de seus colegas, de diferentes searas ou perspectivas econômicas.
Mas que concordam que Pochman não passaria de um ideólogo. Uma espécie de “Antônio Conselheiro” da economia. Essa seria a posição tanto de Edmar Bacha, um dos responsáveis pelo Plano Real, quanto de Elena Landau, uma referência respeitável entre os economistas de linha liberal, por exemplo.
Basicamente, dizem o seguinte: na matemática de Pochmann, dois mais dois somarão quatro, ou não. Vai depender do interesse do Partido. No caso, o PT.
O novo presidente do IBGE, órgão encarregado de realizar os cálculos estatísticos do Brasil, não respeitaria os números. Estatística, ou cálculos matemáticos, para ele, seriam uma questão de conveniência política.
O cálculo da inflação, nesses termos, será feito conforme o chefe Lula mandar. O mesmo para a taxa de juros, endividamento do governo, âncora fiscal, etc.
Algo parecido com a “contabilidade criativa” de Mantega e Dilma, que conduziu o Brasil para a maior recessão de sua história.
Com isso, os contratos, de modo geral, poderão perder sua referência de valor. E toda a credibilidade. Assim como a moeda, o Real, que seria desvalorizado, frente ao dólar.
Fizeram isso na Argentina. Assim como em Cuba e na extinta União Soviética. Coréia do Norte ainda faz, assim como a Venezuela. Os resultados são conhecidos.
Pochmann foi indicado diretamente por Lula. Se alguém ainda duvidava dos traços de demência do nosso presidente, não restam dúvidas: o homem pirou mesmo.
* Marco Antônio Andere Teixeira é historiador, advogado, cientista político (UFMG), pós-graduado em Controle Externo (TCEMG/PUC-MG) e Direito Administrativo (UFMG). E-mail: marcoandere.priusgestao@gmail.com