Ordem do Dia 12/03/25
Na coluna Ordem do Dia, o historiador, advogado e cientista político Marco Antônio Andere Teixeira faz uma breve análise sobre fatos do dia

Quando do lançamento da candidatura do ex-governador e ex-senador Anastasia, à sucessão de Fernando Pimentel, houve um belo evento.
Portentoso, massivo, imponente, com a participação das maiores lideranças políticas de Minas, inclusive centenas de prefeitos. Este colunista, na ocasião, publicou artigo intitulado "Cheiro de vitória no ar".
Anastasia, hoje ministro do TCU, se apresentava com as melhores credenciais para retornar ao governo de Minas. Apesar da má fama de Aécio Neves, seu aliado.
Um político a ser evitado, em virtude se sua alta taxa de rejeição. Em que pese seus méritos. Mas, afinal, quem se importa com fatos?
Domingos Sávio, nesse evento, publicamente, na qualidade de presidente do PSDB, jurou amor eterno a Aécio. Com a palavra, estimulou a plateia, politicamente qualificada, a saudar o nome de Aécio. Frieza total. Só faltou nevar.
No programa "Café com política", recentemente, o mesmo Domingos Sávio, hoje presidente do PL, jura amor eterno a Cleitinho e Nikolas, numa possível composição para o governo estadual.
Trata-se de duas figuras asquerosas, despreparadas e politicamente comprometidas apenas com os próprios interesses. Duas das grandes tragédias que afligem Minas Gerais, ao lado de Zema, o devorador de bananas com casca.
Considerando que o amor de Domingos Sávio é passageiro, sujeito a interesses diversos, só deve cacifar essa aliança enquanto lhe for conveniente.
Ademais, o atual presidente do PL, quando no PSDB, mostrou-se não apenas volúvel, mas também um tremendo pé frio. O comedor de bananas com casca está aí, confirmando a tese.
Tendo em vista os duvidosos méritos da dupla Cleitinho/Nikolas, bem como o desempenho inconvincente de seu padrinho político Domingos Sávio, nada parece definido para as próximas eleições governamentais.
Salvo a certeza das palavras de Zema: "eu ouvo muito bem" (sic). Mas não entende bem do que está fazendo.
Seu legado será a maior dívida da história de Minas, venha quem vier. Se Minas fosse uma "lujinha" do Zema, já estaria falida há tempos.
* Marco Antônio Andere Teixeira é historiador, advogado, cientista político (UFMG), pós-graduado em Controle Externo (TCEMG/PUC-MG), Direito Administrativo (UFMG) e Ciência Política (UFMG). E-mail: marcoandere.priusgestao@gmail.com
Qual é a sua reação?






