Na busca pelo tetra, Patoruzú se prepara para mais uma edição da Refeno


O trimarã pernambucano, Patoruzú entra mais uma vez na disputa do Fita Azul da Refeno. A embarcação pernambucana almeja finalizar a disputa em 22h quebrando recordes e conquistando o seu quarto título.

Em 2021, a embarcação bateu seu próprio recorde de tempo. O veleiro partiu do Marco Zero no sábado, às 13h30, e foi o primeiro a chegar em Noronha após 24h48m58s, vencendo a disputa pela terceira vez consecutiva.

Idealizado pelo argentino, Higínio Miransalta, o Patoruzú foi construído no Cabanga late Clube de Pernambuco. Radicado no Recife, e com experiências no mundo náutico, Higínio conta com mais de 20 competições no currículo. Batizou a embarcação de Patoruzú, um famoso índio que estampa as histórias em quadrinhos na Argentina. O barco foi para água em 16 de junho de 2011, e neste, e no ano seguinte, viveu uma fase de correções.

continua depois da publicidade

Com vasta experiência no mundo da vela, o comandante do barco para o ano de 2022 será Carlos Moura. Carlito, como é conhecido, veleja no Patoruzú desse 2013 e durante todos esses anos, foi o braço direito do idealizador do barco, Higinio Marinsalta.

“É uma regata mágica, chegar em Noronha é muito gratificante. Podemos ser tetracampeão esse ano. Caso venha o título, seremos o único barco pernambucano a vencer a Refeno por 4 anos consecutivos, e teremos o mesmo número de vitórias do Ave Rara.”, pontua Carlito, capitão do Patoruzú.

Com o destaque obtido nesses últimos anos, a embarcação pernambucana recebeu patrocínios, este ano vai velejar carregando marcas pernambucanas na proa do barco. Os destaques vão para a Pousada Morena e Palmeiron.

Para Cecília Peixoto, sócia-proprietária da Pousada Morena, que fica no arquipélago de Fernando de Noronha. A Refeno é um dos eventos mais importantes na ilha e movimenta a economia local. Este ano a pousada será patrocinadora do Patoruzú e Cecília uma das tripulantes.

“A Regata é um evento incrível para a ilha. Movimenta e atrai um público que conversa demais com Noronha. A tripulação do Patoruzú sempre comemorava a chegada à ilha com um almoço na Morena, então existe uma conexão. Este ano, sou uma das tripulantes. Passei os últimos oito anos sonhando com esse dia e poder ser a primeira mulher a correr no trimarã traz um sentimento de realização enorme”, comenta.

Percorrendo cerca de 300 milhas náuticas até o Mirante do Boldró na ilha de Fernando de Noronha, a Refeno é considerada a maior regata da América Latina. A 33.ª edição acontece a partir de 24 de setembro e já soma 94 barcos inscritos na regata. Mais informações no site: https://www.refeno.com.br.