Mês do Orgulho LGBTQIAP+: dbm Contact Center cria Comitê da Diversidade
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O mês de junho é conhecido no mundo todo como o momento de celebrar a luta contra a discriminação e a garantia de direitos de cidadania da população LGBTQIAP+. No dia 28, é comemorado o “Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+.
A data marca o início do movimento das pessoas LGBTQIAP+ em todo o mundo, em razão de um conflito no Bar Stonewall, em Nova York, no ano de 1969, quando a comunidade composta por gays, lésbicas, travestis e transexuais, resistiu às costumeiras investidas violentas de polícias.
O Dia do Orgulho LGBTQIAP+ também é uma oportunidade de reflexão sobre a diversidade no mercado de trabalho.
Quando a diversidade está presente na cultura organizacional, os colaboradores se sentem mais seguros e esse fator influencia no clima da organização, como conta Melina Lass, sócia-diretora da dbm Contact Center, em Curitiba.
“A diversidade é essencial porque promove mais igualdade, criatividade e inovação nas empresas. Além disso, torna o ambiente de trabalho mais saudável, incentiva a troca de experiências entre diferentes perfis de colaboradores”, aponta.
Melina cita ainda que ter uma equipe multidisciplinar em países sul-americanos, nos quais a multiplicidade étnica, racial e religiosa é vasta, denota o cumprimento do papel social.
“Formar uma equipe diversa é algo visto com bons olhos por todos os stakeholders. Por fim, essa política de recursos humanos cria um círculo positivo na comunidade na qual a empresa está inserida, incentivando as demais do segmento, e fora dele, a fazerem o mesmo. Sem falar no lucro. Especificamente no caso da diversidade de gênero, por exemplo, as chances de rendimentos acima da média sobem 15%, segundo um levantamento da consultoria McKinsey & Company”, argumenta.
Outra pesquisa, da Harvard Business, inclusive, revela que os conflitos em empresas que levantam a bandeira da diversidade são reduzidos em até 50% em relação às organizações que não investem neste atributo.
Outro dado relevante do estudo é que em empresas nas quais o ambiente de diversidade é reconhecido, os funcionários estão 17% mais engajados e dispostos a irem além das suas responsabilidades.
Uma das bandeiras da dbm Contact Center é a inclusão. E, para isso, a empresa criou um Comitê da Diversidade. O objetivo é estimular o debate sobre o tema e propor soluções que possam contribuir com essa causa.
“Queremos fortalecer nossas ações para acolher e dar voz às pessoas LGBTQIAP+, grupo que inclui lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis, queer, intersexuais, assexuais e pansexuais. Incentivamos que elas contem suas histórias de superação na dbm”, explica Melina Lass.
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Debate sobre inclusão precisa ser ampliado
Fellipe Petkovicz, também é gerente de operações da dbm Contact Center acrescenta que a pauta sobre a diversidade precisa ser ampliada e sair do papel na hora das contratações.
“A diversidade é uma questão básica: as pessoas são diferentes no que diz respeito às etnias, às raças e aos gêneros. Mas ainda assistimos uma diferença de tratamento entre homens e mulheres no mercado de trabalho, quanto à remuneração, por exemplo. Isso demonstra o quanto ainda precisamos evoluir no que diz respeito à inclusão e à diversidade”, opina.
A prova disso também aparece em pesquisas. A maioria das vagas nas empresas continuam sendo preenchidas por homens brancos, heterossexuais, cisgênero e sem deficiência, como mostrou o estudo “Diversidade, Representatividade & Percepção”, conduzido pela Gestão Kairós, entre 2019 e 2021 com mais de 21 mil pessoas.
Para Petkovicz, a promoção também é uma barreira para homossexuais e pessoas trans. “Eu mesmo já passei por empresas onde o preconceito era velado. Comecei a perceber que a minha orientação sexual era um empecilho para o crescimento”, salienta.
O depoimento dele não é um caso isolado. Quatro em cada dez pessoas LGBTQIAP+ relatam ter sofrido discriminação no ambiente de trabalho e 43% afirmam já ter sido vítima de preconceito, principalmente por meio de piadas e comentários homofóbicos. O Levantamento é do LinkedIn.