Mercado de produtos orgânicos segue em alta
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No varejo, os produtos orgânicos estão em praticamente todas as grandes redes de supermercados, além do aumento contínuo do número de feiras orgânicas. Os consumidores estão atentos em relação à procedência e certificação que garantam a qualidade dos alimentos que consomem. Os produtos orgânicos são aqueles obtidos dentro de um sistema de produção agroextrativista sustentável.
De acordo com a Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis), a venda de produtos cresceu mais de 40% no Brasil. Além disso, mais da metade dos pesquisados estão preocupados com a qualidade da alimentação (62,1%) e 46,6% afirmam consumir orgânicos todos os dias.
A história dos orgânicos é recente. Teve início no começo do século XX, mas foi apenas a partir de 2001, que os grandes mercados, Estados Unidos e Europa, se preocuparam em regulamentar, criar mecanismos de controle para garantia da qualidade e credibilidade junto ao consumidor final.
O Brasil também iniciou este processo em 2003, publicando a Lei 10.831 sob as asas da agroecologia e da agricultura familiar. “A regulamentação aconteceu em 2011, com a criação do selo nacional obrigatório que oferece a credibilidade que o consumidor precisa”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).
No Brasil, é a Lei nº 10.831/2003 que regulamenta os orgânicos e, obviamente, os regulamentos mudam de acordo com os mercados. Os três principais são: BR (mercado nacional), EOS-CE (União Europeia) e USDA-NOP (Estados Unidos).
O crescimento no consumo de produtos orgânicos reflete maior conscientização do consumidor na busca por produtos cada vez mais saudáveis e menos industrializados, que no processo de produção minimize o impacto ambiental, que garanta ser seguro, bom para a saúde e que possa ser adotado em programas de prevenção para a saúde”, enfatiza Vininha F. Carvalho.
O Instituto BrasilAgro foi aceito no Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), iniciativa que reúne empresas comprometidas com a promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Braço social da empresa BrasilAgro, que produz alimentos, fibras e bioenergia, o instituto foi fundado em 2020 com o objetivo de criar e gerir projetos que permitam impactar positivamente a vida das pessoas nas comunidades em que atua.
“Integrar o Pacto Global da ONU representa um avanço para que o Instituto BrasilAgro consiga, por meio das metas estabelecidas pelas ODSs, produzir indicadores sociais mais efetivos, além de reforçar o compromisso com a promoção sócio educacional”, explica Ana Paula Zerbinati, diretora do Instituto BrasilAgro e head de Relações com os Investidores da companhia.
Os projetos desenvolvidos pela companhia também incluem cursos de formação, com a criação de apiários e organização de pequenos produtores para comercialização de produtos orgânicos, o cultivo de hortaliças e plantas medicinais em horta agroecológica e o subsídio de técnico agrícola para orientar a cajucultura, em parceria com o “Amigos do Bem”.
“Quando o consumidor opta por escolhas conscientes e passa a comprar produtos orgânicos, ele beneficia todo um ecossistema. O ciclo de vida e a etapa de produção de cada produto traduz um estilo de vida mais sustentável”, finaliza Vininha F. Carvalho.