Madrugada do Réveillon é marcada por duas pessoas baleadas
Polícia Militar atendeu duas ocorrências envolvendo armas de fogo
A madrugada do Réveillon, no domingo, 1º, foi marcada por duas pessoas atingidas por tiros no Córrego D’antas e no Jardim Kennedy.
CÓRREGO D’ANTAS
No Córrego D’antas, na zona rural da cidade, uma briga de casal durante a madrugada acabou com uma mulher baleada pelo marido. O homem disparou contra a esposa e a acertou na região entre a coxa e a nádega. O casal estava na casa de vizinhos durante a passagem de ano, quando a filha deles, de 14 anos, avisou ao pai que a família iria embora porque outros convidados estariam falando mal da mãe.
O marido se irritou e foi para casa pegar uma arma de fogo. Na volta, ele tentou o pular o muro da casa do vizinho, mas caiu e se machucou. A esposa tentou impedir o marido e na confusão, um tiro a acertou. A PM foi acionada por vizinhos e saiu em rastreamento.
O carro da família foi localizado próximo ao Hospital Unimed, já que a filha do casal dirigiu o carro com os pais feridos até o local. A mulher foi levada para a Santa Casa para passar por cirurgia para retirada do projétil. A PM localizou sete munições intactas e três deflagradas, além de uma pistola Taurus calibre 40, com o brasão da PM de São Paulo. Na casa da família, foram encontrados ainda um rifle 22 e um revólver calibre 38.
JARDIM KENNEDY
No domingo, no bairro Jardim Kennedy, Zona Sul, um homem foi baleado por um policial militar após ameaçar os militares com uma pá. O homem estava embriagado e ainda por cima teria feito uso de drogas. Também havia uma suspeita de ele ter violentado a companheira.
A agressão dele contra os policiais aconteceu quando a PM chegou. Apesar de estar aparentemente calmo, mesmo com sintomas de embriaguez, ele de repente tentou dar socos e chutes nos policiais. Ele tentou dar um golpe de pá em um dos policiais. Quando tentou agredir o outro PM, acabou baleado no tórax.
Socorrido pela Santa Casa, o homem foi medicado, mas sem correr risco de vida. O policial militar foi preso, como procedimento padrão da PM nestes casos, mas depois foi liberado pela Justiça Militar porque o juiz entendeu que ele agiu por legítima defesa durante cumprimento do dever.