Inteligência Artificial muda paradigmas no setor de saúde
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A Inteligência Artificial (I.A.) é uma realidade que altera a forma como as pessoas vivem, trabalham e se divertem. O recurso impacta diferentes segmentos, e a saúde é um deles.
Com a tecnologia, é possível agilizar os processos de triagem em hospitais, a velocidade e a precisão de diagnósticos, o atendimento clínico, a pesquisa científica, o desenvolvimento de medicamentos, entre outros avanços. Relatório da McKinsey com a Universidade de Harvard apontou que diferentes tipos de I.A. poderão economizar entre US$ 200 bilhões e US$ 360 bilhões no setor de saúde.
“Além de trazer benefícios para a saúde do paciente, a I.A. tem sido uma grande aliada no nosso dia a dia como profissionais da área médica. Não há mais como negá-la, mas compreendê-la e fazer o melhor uso possível desse recurso tecnológico, que, no final, também deve ampliar o acesso à saúde e proporcionar maior sustentabilidade ao setor”, afirma Augusto Romão, médico radiologista e CEO da One Laudos.
Mas o que é exatamente Inteligência Artificial? O recurso vai substituir a mão de obra humana? As pessoas serão dominadas pela I.A.? Como toda novidade, a I.A. desperta dúvidas e temores na sociedade. Para entender um pouco sobre essa tecnologia, a One Laudos, que utiliza essa nova tecnologia como aliada nos serviços de telerradiologia e análise de exames de imagem, listou alguns temas de I.A. respondidos pelo Dr. Augusto Romão, que ainda geram questionamentos.
A Inteligência Artificial é uma única forma de tecnologia?
Mito. I.A. é um termo que abrange uma variedade de métodos e sistemas que podem executar tarefas que normalmente requerem inteligência humana. Alguns dos principais tipos de IA incluem aprendizado de máquina, aprendizado profundo, processamento de linguagem, visão computacional, reconhecimento de fala, inteligência emocional e pensamento estratégico. Cada tipo de IA tem seus pontos fortes e fracos, vantagens e desvantagens, aplicações e desafios.
A Inteligência Artificial vai substituir a mão de obra humana?
Verdade. Estudos indicam que a I.A. poderá substituir os humanos em algumas áreas, principalmente naquelas vagas que requerem trabalho manual. Mas o fato é que hoje esse tipo de tecnologia complementa o trabalho de muitos profissionais, como o médico radiologista, por exemplo.
Com ajuda de programas de computador que utilizam algoritmos de inteligência artificial, é possível analisar e identificar padrões de imagens nos exames. Isso aumenta a chance da descoberta de tumores cada vez menores e em estágios iniciais de desenvolvimento. Com esses poderosos dados em mãos, o radiologista ganha mais assertividade em seus laudos.
Por outro lado, estudos sobre tendências apontam que a I.A. irá contribuir para a criação de outros tipos de trabalho.
O ChatGPT substituirá uma consulta médica?
Mito. Depois de enfrentar o “Dr. Google”, os médicos agora têm de conviver com o ChatGPT, chatbot de inteligência artificial lançado no ano passado. Vale lembrar que as informações obtidas no ChatGPT têm como base os arquivos online sobre o tema pesquisado e está bem aquém da eficácia de uma consulta médica. O recurso é apenas uma forma de ajudar o paciente a entender um pouco sobre determinada doença, empoderar-se, mas é com um médico que ele deverá tirar dúvidas e se consultar.
A Inteligência Artificial deve gerar um impacto insignificante na economia?
Mito. Levantamento da PWC aponta que a I.A. pode agregar até US$ 15,7 bilhões ao PIB Global até 2030, representando um aumento de 26% para as economias locais. A IA também pode criar empregos, melhorar a produtividade, aprimorar a experiência do cliente e resolver problemas complexos.