Indústria deve priorizar materiais resistentes para segurança das produções
O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja no mundo, sendo que 1,5% do seu PIB (Produto Interno Brunto) é impulsionado pelo setor de bebidas, segundo a Worldwide Brewing Alliance (WBA).
A alta popularidade entre os consumidores nacionais e estrangeiros também eleva a responsabilidade com a saúde dos mesmos. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as instalações das empresas que atuam no setor de alimentos e bebidas precisam dispor de um projeto de instalações com equipamentos que levam em conta a prevenção de contaminantes que podem comprometer a qualidade dos produtos.
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As mangueiras alimentícias, presentes em diferentes setores da indústria de alimentos, desempenham um importante papel na produção de bebidas em vinícolas, laticínios, fábricas de suco, refrigerantes, entre outros segmentos. O sistema também pode ser uma peça fundamental para a segurança dos resultados, desde que sejam levadas em conta suas características como atoxicidade e resistência.
Segundo o CEO da fabricante de mangueiras e mangotes Maxxflex, a indústria alimentícia carece de condutores específicos para suas atividades, o que pode levar a uma instalação equivocada de sistemas que, com o tempo, passam a gerar problemas para os produtores.
“A presença de um elemento indesejado pode interferir diretamente na qualidade de um alimento. Todo cuidado é pouco, pois resíduos de outras produções, ou até mesmo substâncias que se soltam de determinadas peças, podem ser extremamente prejudiciais”, diz Daniel Rodriguez.
O especialista em mangueiras de borracha também ressalta a importância do uso de materiais atóxicos para o setor. No caso dos condutores de alimentos, essenciais para a sucção e descarga dos componentes de uma produção, a atoxicidade é uma característica que pode garantir resultados livres de cheiros, gostos e demais interferências que podem causar alterações nos produtos. Por isso, este tipo de material é principalmente indicado para a condução de produtos alimentícios.
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A flexibilidade das mangueiras e condutores é outra característica que deve ser levada em conta pelas empresas durante a estruturação de um sistema. Materiais mais rígidos podem se tornar quebradiços, chegando a desenvolver rachaduras no interior das tubulações, que com o tempo passam a acumular resíduos.
“A borracha sintética não costuma passar por problemas de ressecamento. Normalmente apresenta resistência à abrasão e intempéries, sendo assim uma boa escolha”, finaliza o CEO da Maxxflex.