Estudo da Firjan aponta que Poços é avaliada como gestão com dificuldades

De acordo com o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), Poços de Caldas, no ano base de 2020, apresentou uma gestão fiscal difícil. O IFGF atingiu 0,520 ponto.

O IFGF é composto por quatro indicadores: Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos. A pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próxima de 1 melhor a gestão fiscal do município.

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Entre os municípios mineiros que participaram do estudo, Poços de Caldas ficou em 481º. Foram analisadas as contas de 838 dos 853 municípios mineiros, onde vivem 21,2 milhões de pessoas – 99,4% da população estadual.

O primeiro lugar no ranking estadual é ocupado por Brumadinho, Itatiaiuçu e Santa Juliana. A maior cidade do Sul de Minas, entre as sete cidades com mais de 100 mil habitantes do Sul de Minas, figura em 6º lugar, ficando somente a frente de Alfenas e Três Corações.

O município de Poços de Caldas encerrou 2020 no “cheque especial”, levando para o exercício seguinte mais restos a pagar do que recursos em caixa: Poços de Caldas teve 0,4882 em liquidez, apesar da distribuição de recursos públicos para cidades por conta da pandemia.

O melhor desempenho da cidade foi em Autonomia (1,00) – que verifica se as receitas oriundas da atividade econômica suprem os custos da Câmara de Vereadores e da estrutura administrativa da Prefeitura.

O indicador de Investimentos – que mede a parcela da Receita Total destinada aos investimentos – registrou 0,1395, situação critica, num cenário com muitos recursos devido a pandemia. Na média, os municípios brasileiros registraram 0,5456 ponto e, de acordo com a análise, o quadro é preocupante.

* Yula Merola é vice-presidente do Avante em Poços de Caldas. E-mail: yulamerola7@gmail.com