Grupo Empresarial da Flórida realiza almoço de negócios em São Paulo
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Em evento promovido pela Brasil-Flórida Business Council, Inc na tarde de terça-feira (7), David Hodge, Cônsul Geral dos Estados Unidos em São Paulo, discutiu com um grupo de empresários, o avanço da relação bilateral Brasil x Estados Unidos, que permitirá aporte de novos investimentos e expansão econômica.
Visto tradicionalmente como um local desafiador para fazer negócios, o Brasil passa por um progresso na regulação e melhora no ambiente de negócios.
O acordo sobre as regras comerciais entre os países ajudará na redução dos custos das empresas que fazem negócios Brasil x Estados Unidos. Além disso, proporcionará maiores transferências e facilidade no processo aduaneiro, com a adoção e manutenção de medidas de prevenção e combate à corrupção.
De acordo com David, o comércio entre os países nunca foi tão robusto como o observado agora. Dados indicam que em 2022 o comércio bilateral alcançou 88 bilhões de dólares, um aumento que ultrapassa 25% em comparação a 2021.”O Brasil é o nosso parceiro comercial número um. Esperamos um nível similar ou maior de comércio bilateral em 2023″.
“Esse intercâmbio é fundamental para o desenvolvimento dos negócios, em especial na Flórida, onde existem mais de duas mil empresas de propriedade de brasileiros”, explicou Sueli Bonaparte, presidente fundadora da Brasil-Flórida Business Council, Inc, organizadora do evento.
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Empresários e grupos de trabalho se reúnem com frequência a fim de desenvolver recomendações e melhores práticas de políticas conjuntas, a fim de fomentar o comércio e crescimento bilateral, visto que os Estados Unidos é a maior fonte de estoque e investimento estrangeiro direto do Brasil.
“A pandemia retardou significativamente várias atividades. O Brasil tem um novo presidente e, a nossa missão, com um novo embaixador, é avançarmos nas agendas para trabalharmos, fortalecermos e aprofundarmos nossos investimentos. Estou entusiasmado e otimista, e esperamos continuar a promover tecnologias e soluções dos Estados Unidos para enfrentar desafios no Brasil em diversos setores”, pontuou Hodge.
Algumas das principais prioridades é a simplificação tributária no Brasil, alinhado com as melhores práticas internacionais de diversas áreas e expandir outros investimentos que ajudarão a entrada de comércio em cada país.
Atualmente, filiais brasileiras de empresas majoritariamente norte-americanas somam mais de 700.000 empregos no Brasil, e empresas brasileiras somam mais de 100.000 empregos nos Estados Unidos.
“A prática também favorece a exportação de produtos industrializados, que geram mais empregos e possuem um evento multiplicador econômico maior do que a exportação de commodities, com pouco ou nenhum valor agregado”.
Recentemente os governos firmaram um acordo que tem o objetivo de agilizar o processo de alfândega para empresas que têm despachos frequentes entre os dois países.
A saúde, com a intenção de facilitar o acesso das vacinas para Covid-19 fabricadas nos Estados Unidos aos brasileiros; e o turismo, são outras áreas prioritárias estratégicas da relação bilateral entre Brasil e Estados Unidos.
“Em 2019 mais de 2 milhões de brasileiros visitaram os Estados Unidos a turismo, gastando quase 8 bilhões de dólares. Em 2022 cerca de 1.000.000 viajaram e, com a melhora da situação da pandemia, esperamos que o número de visitantes volte aos níveis superiores nos próximos anos”, enfatizou o Cônsul.