Ferramentas de WFM ajudam na atração de talentos


No Brasil, o número de desempregados se manteve estável no início de 2022, em torno de 11,9 milhões, já que o percentual de desocupados era de 12 milhões no trimestre anterior, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Apesar disso, determinados setores têm alta demanda por profissionais específicos, o que faz com que a atração, a retenção e o desenvolvimento dos talentos sejam, hoje, um desafio para muitas empresas.

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“Uma responsabilidade que fica a cargo, na maioria das vezes, aos departamentos de RH (Recursos Humanos), de quem é exigido um elevado grau de criatividade e de atenção às dinâmicas do mercado”, afirma Rita Miranda, HR Manager na SISQUAL® WFM.

A responsável de RH acredita que a pandemia agravou a situação, evidenciando o impacto positivo do teletrabalho na produtividade. “Este impacto foi sentido tanto nas áreas mais tradicionais, onde a realidade do trabalho remoto já era uma tendência, bem como na possibilidade de contratar os melhores talentos, independentemente da sua localização geográfica”.

Flexibilidade laboral dita tendências
A especialista da SISQUAL® WFM destaca que o desafio é grande globalmente, sendo maior em algumas áreas, como IT, engenharias e vendas, em que a procura de profissionais qualificados tem crescido mais do que o número de trabalhadores disponíveis. “Nestas áreas, quem impõe as regras é o colaborador e não a empresa, algo que terá tendência para generalizar para as demais áreas. Estudos de mercado apontam no mesmo sentido, no que diz respeito aos benefícios mais valorizados pelos profissionais, e confirmam esta linha de pensamento”.

A análise de Rita Miranda faz referência ao estudo salarial Hays Brasil, que mostra que 61% dos entrevistados dão preferência a empresas que oferecem flexibilidade de horário e 58% preferenciam vagas de trabalho em que possam trabalhar em casa.

“Levantam-se, agora, questões nunca levantadas e surgem exigências dos profissionais nunca antes impostas, Enfrentamos contextos de mercado dinâmicos e concorrenciais e passamos a lidar com mudanças repentinas, com impacto nas culturas organizacionais”, reflete. “Essas demandas trazem à tona adaptações a alterações das leis trabalhistas e obrigam as empresas a um grande esforço financeiro”, complementa.

Ferramentas de WFM são alternativa para Recursos Humanos
Na análise da HR Manager na SISQUAL® WFM , ferramentas de WFM (Workforce Management, em inglês – gerenciamento de força de trabalho, em português) podem ajudar departamentos de RH, auxiliando na atração, retenção e desenvolvimento dos talentos. “As empresas que são mais bem-sucedidas na atração e retenção dos melhores talentos são as que conseguiram implementar estratégias que favoreçam a flexibilidade de horário, as soluções de trabalho híbridas – com liberdade de escolha do colaborador -, o melhor balanço entre a vida pessoal e profissional (qualidade de vida do colaborador) e uma comunicação mais fluída”, articula.

Entretanto, prossegue a especialista, tudo isto tem de ser gerido pelas empresas, o que se configura como algo complexo, mas exequível. Isso se dá graças à existência de soluções WFM, que permitem conciliar as novas exigências dos colaboradores, as necessidades do negócio e o cumprimento das obrigações legais e sindicais, sem afetar a “saúde” dos negócios, a produtividade, a qualidade de vida do colaborador ou a relação da empresa com entidades governamentais e jurídicas, entre outras.

“As empresas serão bem-sucedidas na retenção de talentos se forem eficazes na definição de planos de carreira, desenvolvimento e reconhecimento dos colaboradores”, afirma. “Se a empresa conseguir determinar, através de sistemas como o SISQUAL® WFM, ‘momentos livres’ no decurso do período de trabalho, por exemplo, poderá encaminhá-los para treinamentos que potenciem o desenvolvimento de novas competências, sem pôr em causa níveis de serviço das áreas”, complementa.

“De um outro ponto de vista, as soluções WFM permitem que os departamentos de RH se libertarem de tarefas de gestão e controle, que passam agora a ser automatizadas, para se concentrarem em outras ações que são essenciais à atração, retenção e desenvolvimento dos talentos em contextos exigentes e dinâmicos”, acrescenta.

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Retenção impacta na produtividade das empresas
A responsável de RH da SISQUAL® WFM acredita que investir na “felicidade” dos colaboradores é uma estratégia de retenção. “O conceito de felicidade é estratégico para muitas empresas, que têm em seus organogramas o cargo de Chief Happiness Officer, ou Diretoria de Felicidade, além de equipes operacionais de gestores de felicidade”.

Colaboradores felizes são mais produtivos, reconhecidos, envolvidos e avessos à mudança, observa. Profissionais satisfeitos são até 31% mais produtivos, três vezes mais criativos e vendem 37% mais, de acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. “É importante compreender que este conceito de ‘felicidade’ não é algo ao nível dos sentimentos, mas concretizável, gerível, quantificável, mensurável e passível de fazer parte da estratégia e políticas dos RH”, conclui.