Era uma vez na Festa Uai
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Era uma vez um lugar encantado chamado Festa Uai, onde reinava a melhor comida do mundo: a culinária mineira. Os aromas irresistíveis das panelas de ferro e o sabor único dos temperos conquistavam todos que provavam.
Das quitandas tradicionais aos pratos típicos, cada iguaria era um convite para uma experiência gastronômica inesquecível.
No coração dessa festa, vivia Dona Maria, uma cozinheira habilidosa e apaixonada pela arte de alimentar. Seu fogão de lenha era o palco onde ela transformava ingredientes simples em verdadeiras obras de arte culinárias.
Ela sabia que o segredo estava no carinho com que preparava cada prato, transmitindo amor em cada colherada. Um belo dia, chegou à Festa Uai um viajante faminto chamado João.
Ele havia ouvido falar do renomado sabor mineiro e estava determinado a provar a melhor comida do mundo. Ao adentrar a barraca de Dona Maria, ele foi recebido pelo aroma tentador de feijão tropeiro, tutu à mineira e costelinha com ora-pro-nóbis. João se sentou à mesa com um sorriso ansioso no rosto.
A primeira garfada foi suficiente para fazer seus olhos brilharem. O feijão cremoso, o torresmo crocante e o arroz soltinho eram uma combinação perfeita.
Cada mordida era uma explosão de sabores que fazia seu paladar dançar de felicidade. Dona Maria, observando o deleite de João, não conseguia conter a alegria em seu coração. Sua comida, feita com dedicação e tradição, havia conquistado mais um admirador.
Ela sabia que a comida mineira era muito mais do que apenas uma refeição, era um pedaço da história e da cultura de seu povo. Assim, João se tornou um frequentador assíduo da Festa Uai e da barraca de Dona Maria, sempre em busca de novas delícias que ela preparava com maestria.
Ele aprendeu a valorizar cada ingrediente, cada tempero e cada segredo transmitido de geração em geração. E assim, a fama da melhor comida do mundo se espalhou além das fronteiras da Festa Uai.
A comida mineira conquistou paladares em todos os cantos do planeta, mas o verdadeiro segredo continuava sendo o amor e a dedicação de cozinheiros como Dona Maria, que transformavam simples ingredientes em verdadeiras obras-primas culinárias.
E assim, a culinária mineira permaneceu como um tesouro gastronômico, sempre pronta para encantar e saciar os corações famintos que buscam por uma experiência única e inesquecível à mesa.
* Estéfano Valente é produtor cultural em Poços de Caldas e região