Em reunião de Plenário, revisão do PPAG é destacada
A discussão do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) 2020-2023 foi destacada pelo deputado Doutor Jean Freire (PT), que convidou todos a participarem da sequência do evento nesta quinta (24), às 16 horas, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com a audiência das Comissões de Participação Popular e de Fiscalização Financeira.
Ele rememorou as audiências no interior, que debateram os temas água, agricultura familiar e cultura, em Montes Claros (Norte), na segunda (21), e em Varginha, na quarta (23), agradecendo aos participantes, que trouxeram inúmeras propostas. Convidou para a reunião em Araçuaí, (Jequitinhonha), no dia 4 de novembro, sobre os mesmos temas.
O evento final acontecerá na ALMG, no dia 5, com o recebimento das propostas trazidas pela população.
Oriundo do Jequitinhonha, Doutor Jean Freire mostrou-se preocupado com a falta de água nas regiões Nordeste e Norte do Estado. “Estamos tento muitos problemas nessa área porque está sendo negado um direito básico à população, o seu acesso à água”, disse.
Modernismo – Já o deputado Fernando Pacheco (PHS) convidou para outra reunião na ALMG, também nesta quinta (24), solicitada por ele, para lembrar os 90 anos do Movimento Modernista Verde de Cataguases (Mata).
De acordo com o parlamentar, os nove jovens do Movimento Verde criaram a revista literária e a editora chamadas Verde, entre 1927 e 1929, fazendo experiências linguísticas inovadoras em seus textos. Fernando Pacheco destacou que a revista chamou a atenção de escritores modernista mais famosos, como Carlos Drummond de Andrade, Mário e Oswald de Andrade, entre outros.
O deputado afirmou que o movimento foi um marco de pioneirismo literário no interior do Brasil, e numa cidade de apenas 16 mil habitantes à época. Esse fato levou Cataguases a adotar o modernismo também em sua arquitetura, tendo ainda se destacado com produções no cinema.
Máquina – O deputado Cleitinho Azevedo (Cidadania) divulgou seu vídeo nas redes sociais, em que critica a reforma da previdência: “Falaram em conquista com essa reforma, mas como se pode falar isso se estão sendo tirados direitos do povo?”.
Ele se contrapôs ao argumento da crise, utilizado frequentemente para justificar cortes “Quando salários de deputado, vereador, prefeito atrasarem, aí eu vou acreditar que tem crise mesmo. Que dia os políticos vão pagar a conta? Porque, até agora, só o povo está pagando.”, condenou.
Ainda para ele, a prioridade deveria ser a redução da máquina pública. “Temos no Brasil mais de 70 mil políticos, que junto com assessores sem concurso, somam 715 mil funcionários, com gasto de R$ 11 bi por mês”, espantou-se. “Será que a reforma da previdência é a única prioridade nacional?”, questionou ele, defendendo a pressão popular na defesa da reforma da máquina estatal.