Dois moradores de Poços têm prisão decretada e uma usará tornozeleira
Outros quatro envolvidos nos atos terroristas de Brasília ainda não passaram por audiência de custódia
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O Supremo Tribunal Federal (STF) converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva para dois moradores de Poços de Caldas envolvidos nos atos terroristas do dia 8 de janeiro em Brasília. São eles Roseli Aparecida de Araújo, 59, e Marcelo Henrique da Silva, 38.
A decisão foi anunciada na quarta-feira, 18. Para o ministro Alexandre de Moraes, existem evidências de que ambos praticaram crimes como atos terroristas, associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.
“Há provas nos autos da participação efetiva dos investigados em organização criminosa que atuou para tentar desestabilizar as instituições republicanas e destacou a necessidade de se apurar o financiamento da vinda e permanência em Brasília daqueles que concretizaram os ataques”, considerou o ministro.
Liberdade provisória
Outra moradora de Poços, Celina da Silveira Domingues, 59, passou por audiência de custódia e conseguiu liberdade provisória mediante medidas cautelares.
Ela terá que utilizar tornozeleira eletrônica e está proibida de usar redes sociais e de comunicar-se com demais envolvidos, cancelar passaportes, entre outras restrições.
Além disto, Celina continuará a ser investigada pelos crimes de atos terroristas, associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.
Outros envolvidos
A lista de moradores da cidade que estão presos em Brasília ainda tem outros quatro nomes: Gabriella de Souza, Ana Paula Favero, Fabiana Sanches do Prado e Elias Alves;
A previsão é de que as respectivas audiências de custódia aconteçam nesta sexta-feira, 20. As decisões ocorreram após a análise sobre a situação dos presos por envolvimento em atos de 8 de janeiro.