Documentário sobre o Coreto será filmado em junho
"Coreto - Memórias e Saudades" vai contar histórias de pessoas que frequentam o local
O Coreto localizado na praça Pedro Sanches, em Poços de Caldas, será tema de um documentário que terá início de filmagens em junho. Intitulado “Coreto – Memórias e Saudades”, o projeto pretende contar a história das pessoas que frequentam o espaço e entender o vínculo afetivo que ele tem na vida de tanta gente, em todas as idades. O filme tem patrocínio do DME e co-patrocínio da Climepe, além de apoio da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Cultura.
“Devemos a realização do filme a essas empresas que acreditaram no projeto e reconheceram que o Coreto é um monumento histórico da cidade, e que as pessoas que ali convivem são determinantes para que o espaço resista ao tempo e se imortalize tanto na memória de seus frequentadores quanto fisicamente”, diz Marcelo Leme, idealizador do projeto.
TEMPO LIVRE
O tempo livre aplicado ao lazer é algo que está à tona em vários níveis de discussão, especialmente nestes tempos de tanta correria motivada pelo progresso da tecnologia e questionáveis exigências do cotidiano que renunciam o tempo dedicado a diversão.
“Mas e o que se faz com o tempo livre? Há quem destine o tempo a paixões. É natural ouvir de algumas pessoas as relações afetivas que estas tem com suas paixões, como a dança, a música, a arte. Questionando a relação das pessoas com a paixão pela dança no coreto e ouvindo respostas similares de seus frequentadores, percebemos que existe um elo sentimental entre o coreto com seus usuários. A eles, rende uma melhor saúde física e emocional, além do estímulo ao convívio social”, avalia.
Para Marcelo, sendo um espaço de lazer e diversão, o coreto também é um local em que as pessoas comungam uma paixão em comum, constituindo amizades e até mesmo relacionamentos amorosos, especialmente na terceira idade.
“O coreto é um fascínio para muita gente. Ele é um signo e as pessoas em torno dele são as responsáveis por sua existência e atividade. Suas histórias precisam ser ouvidas”, completa.