DMAE responde reclamações sobre buracos em vias

Autarquia depende de usina de asfalto da Prefeitura, que está com problemas

Os serviços de recomposição asfáltica realizados pelo DMAE em Poços de Caldas têm gerado reclamações, principalmente nas redes sociais. “O buraco é aberto, fazem o serviço, colocam areia, mas o asfalto demora muito”, reclama um internauta.

Para o diretor do DMAE, Antonio Roberto Menezes, a população tem todo o direito de reclamar sobre buracos em vias públicas e a autarquia está trabalhando em busca de soluções já que atualmente ainda há uma dependência da usina de asfalto da Prefeitura que passa por problemas.

“A população tem todo o direito de reclamar porque ninguém quer um buraco aberto na sua rua e o trabalho do DMAE verdadeiramente só termina quando efetuamos a recomposição das calçadas ou do asfalto. Porém, com o crescimento da cidade e o fato de muitas tubulações já estarem deterioradas, o nosso volume de serviços cresceu muito e a nossa necessidade de asfalto também, já que abrimos cerca de 200 a 300 buracos por semana. Ocorre que, por questões financeiras e operacionais dependemos muito da usina de asfalto da prefeitura, e apesar dos esforços da Secretaria de Obras, a usina está constantemente com problemas o que nos afeta muito”, afirma Menezes.

ALTERNATIVAS
O diretor afirma, porém, que está buscando alternativas para a solução do problema de buracos em vias públicas.

“O problema parece de simples solução, mas a recomposição é muito mais complicada que asfaltar uma avenida. Dependemos do clima, se chover não tem como realizar os serviços, da qualidade e da temperatura do asfalto, entre outras variáveis. Os buracos são abertos por toda a cidade geralmente para serviços de manutenção e consertos diversos e o asfalto necessita ser transportado de maneira correta e no tempo certo para não afetar a sua qualidade. Uma das alternativas que adotamos foi comprar asfalto de terceiros, porém, temos que nos adequar ao preço, ao prazo e ao volume exigido. Estamos também adquirindo novos caminhões para fazer o transporte do asfalto e mudando também nossa logística operacional. Solicitamos um pouco mais de paciência dos moradores, pois estamos trabalhando para que, em breve, este problema tenha uma solução definitiva”, ressaltou o diretor.