Dia D alerta população sobre riscos do aedes antes da chegada do verão

Visitas domiciliares, mutirões de limpeza, distribuição de material educativo foram realizados

O governo federal promoveu na sexta-feira, 8 de dezembro, o Dia D – Sexta sem Mosquito, para alertar a população sobre a importância de combater o aedes aegypti, especialmente antes da chegada do verão, período mais favorável à sua proliferação. Visitas domiciliares, mutirões de limpeza, distribuição de material educativo, entre outras atividades, estiveram entre as ações desenvolvidas.

Todas as sextas-feiras foram escolhidas pelo Ministério da Saúde como o dia de fazer a vistoria nas casas e nos locais de trabalho para eliminar os focos do mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. O último Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) apontou que 357 cidades estão em situação de risco para a ocorrência dessas doenças, pois nelas mais de 9% dos imóveis visitados continham larvas do mosquito em recipientes com água parada.

Já 1.139 municípios estão em situação de alerta. Isso significa que entre 1% e 3,9% dos imóveis tinham larvas. E 2.450 municípios foram classificados como satisfatórios, por apresentar percentual menor de 1% para presença de larvas. O LIRa analisou dados de 3.946 cidades, entre o início de outubro e a primeira quinzena de novembro.

Com o levantamento, os municípios têm melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do Aedes aegypti. Desde a identificação do vírus Zika no Brasil e sua associação com os casos de malformações neurológicas, como microcefalia, no final de 2015, o governo federal instalou a Sala Nacional de Coordenação e Controle com o objetivo de mobilizar todos os órgãos federais para atuar conjuntamente contra o mosquito, além da participação dos governos estaduais e municipais.

TODOS CONTRA O AEDES
Além de fiscalizar a própria casa, de evitar pontos com água parada e de não jogar lixo em terrenos, a população também pode e deve denunciar situações deste tipo, pela Ouvidoria Municipal de Saúde, no 0800-283-0324, de segunda a sexta, das 8h às 17h, com ligação gratuita.