Conheça a história da suposta princesa russa sepultada em Poços de Caldas
Túmulo é um dos mais visitados no Cemitério da Saudade
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O túmulo de uma antiga moradora de Poços de Caldas está entre os mais visitados no Cemitério da Saudade.
Identificado pelo nome de Princesa Tamara Gagarin, ali estaria enterrado o corpo de uma personalidade famosa na história mundial: a grã-duquesa Anastásia Nikolaevna Romanov, quarta filha do czar russo Nicolau II.
Segundo os relatos históricos oficiais, Anastásia morreu junto com sua família em 1918, aos 17 anos, em uma execução orquestrada por um partido de oposição à monarquia e que pôs fim a três séculos da Dinastia Romanov.
Os restos mortais dos pais de Anastásia e de três irmãs foram identificados por meio de exame de DNA em 1993, dois anos após terem sido encontrados enterrados em uma floresta.
A ausência dos corpos da adolescente e de um irmão estimulou o surgimento de lendas em algumas partes do mundo, apontando que os dois teriam escapado da morte e se escondido em outros países.
A Anastásia de Poços de Caldas teria morrido em um asilo em 1965, após morar por 20 anos na cidade, onde dava aulas de inglês.
Parte da sua vida se passou na Rua Santa Catarina, no Centro, onde vivia sob o que seria seu pseudônimo e com uma governanta, imortalizada na mesma placa que identifica o túmulo da Princesa Tamara Gagarin como “Condessa Alexandra Tatichev”.
Assim como o túmulo da família Romanov na Rússia, canonizada em 2000 pela Igreja Ortodoxa Russa, o túmulo da suposta princesa do Sul de Minas recebe centenas de visitantes todos os anos, com velas, orações e pedidos.
As homenagens se misturam às de familiares das mais de 100 mil pessoas enterradas no Cemitério da Saudade.