Comércio em Minas Gerais recua 7,7% em junho

No Brasil este recuo foi mais tímido, de -1,4% em relação ao mês anterior

Segundo o IBGE, na passagem de maio para junho de 2022, na série com ajuste sazonal, o volume de vendas do comércio varejista em Minas Gerais recuou -7,7%. No Brasil este recuo foi mais tímido, de -1,4% em relação ao mês anterior.

Com esse resultado, em 2022 (janeiro a junho), Minas Gerais apresenta avanço de 7,3% (quatro taxas positivas e duas negativas) sendo que no Brasil verificou-se um avanço de 3,6%, desde o início do ano.

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Na passagem de maio para junho, 23 das 27 unidades da Federação apresentaram recuos, com destaque para Minas Gerais (-7,7%, a maior entre as unidades), Espírito Santo (-2,5%) e São Paulo (-2,5%).

Por outro lado, apenas quatro Estados tiveram resultados no campo positivo, com destaque para a Paraíba, com alta de 2,5%.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (junho de 2021), houve predomínio de taxas positivas, com 14 das 27 unidades em crescimento. Os destaques foram Roraima (13,3%), Alagoas (11,4%), Mato Grosso do Sul (9,5%) e Rio Grande do Sul (7,1%). Minas Gerais registrou discreto recuo de -0,1%.

No acumulado no ano, janeiro a junho de 2022, em relação ao mesmo período do ano anterior, 18 das 27 unidades de Federação apresentaram indicadores positivos, com destaque para Roraima (11,8%), Espírito Santo (8,6%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Mato Grosso (7,5%). Minas Gerais apresentou avanço de 1,6%.

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No acumulado dos últimos 12 meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, observa-se que 18 das 27 unidades de Federação apresentam indicadores negativos, com destaque para Bahia (-6,8%) e Sergipe (-6,3%). Minas Gerais apresentou recuo de -0,4%.

Eem Minas Gerais, no comércio varejista, apenas duas das oito atividades investigadas apresentaram avanço na comparação com o mesmo mês do ano anterior com destaque para artigos farmacêuticos (22,8%).

A atividade que mais recuou foi móveis e eletrodomésticos (-21,2%). Já no comércio varejista ampliado, o setor de veículos, motocicletas, partes e peças apresentou recuo de -2,5% e o setor de material de construção apresentou recuo relevante de -11,4%.