Cirurgia plástica em alta: pesquisa revela tendências e impactos no Brasil
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A busca pela beleza ideal ou mais qualidade de vida na sociedade contemporânea têm feito com que cada vez mais pessoas encontrem na cirurgia plástica uma alternativa popular.
No Brasil, os resultados da pesquisa realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica apontam que a prática está em ascensão, despontando o Brasil como o segundo lugar no ranking de países que mais realizam cirurgias plásticas.
Em 2020, o país realizou mais de 1,3 milhões de cirurgias, perdendo apenas para os EUA, que liderou o ranking. Entre os procedimentos mais procurados no Brasil, destacam-se rinoplastia, lipoaspiração, cirurgia para aumento das mamas e abdominalplastia.
Os procedimentos menos invasivos também ganharam relevância no país, tendo maior popularidade a toxina botulínica e preenchimento com ácido hialurônico, segundo os dados das pesquisa.
No cenário atual, cada vez mais pessoas estão recorrendo a procedimentos cirúrgicos para aprimorar sua aparência. O aumento na procura levanta questionamentos sobre os motivos por trás dessa tendência.
De acordo com o cirurgião plástico Dr. Robson Matrone, existem diversos fatores que contribuem para essa decisão. Ele destaca a maior acessibilidade aos procedimentos, a divulgação ampliada nas redes sociais e o crescente número de profissionais e clínicas especializadas no país como possíveis impulsionadores desse fenômeno.
“A transformação externa pode ter um efeito poderoso na imagem que cada indivíduo tem de si mesmo, contribuindo para uma melhora significativa na saúde mental e no bem-estar emocional”, comenta o especialista Dr. Robson Matrone, cirurgião plástico credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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Intervenções cirúrgicas e seus impactos
Existem dois tipos principais de intervenções cirúrgicas na área da cirurgia plástica: as cirurgias estéticas e as cirurgias reparadoras.
As cirurgias reparadoras são realizadas para corrigir defeitos congênitos, deformidades adquiridas por trauma, lesões, doenças ou cirurgias prévias, com o objetivo de restaurar as funções e a estética do corpo.
Já as cirurgias estéticas são realizadas com o objetivo de aprimorar a estética corporal ou facial, de acordo com as preferências e desejos do paciente.
Segundo o mapeamento do Censo 2018 realizado e publicado em 2019 pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, as cirurgias reparadoras no Brasil apresentaram um aumento significativo de 9,3% em relação ao ano anterior.
Esse crescimento reflete a demanda crescente por procedimentos que visam corrigir defeitos congênitos, deformidades adquiridas, lesões ou danos causados por cirurgias prévias.
“Sendo as cirurgias plásticas estéticas ou reparadoras, é essencial encará-las de forma consciente e responsável. É fundamental que os pacientes estejam bem informados sobre os riscos e limitações de cada procedimento, bem como tenham todas as informações para escolher profissionais qualificados e credenciados para realizar as intervenções. A regulamentação adequada e a ética profissional são pilares fundamentais para garantir a segurança e o sucesso dos procedimentos”, comenta Dr. Robson Matrone, cirurgião plástico e diretor da Matrone Cirurgia Plástica.