Circullare terá novo contrato emergencial e passagem será de R$ 4

A Prefeitura comunicou na sexta-feira, 21, que foi feito um novo contrato emer-gencial de até 180 dias com a empresa Auto Omnibus Circullare.

O contrato começa a valer a partir deste sábado, 22, e a tarifa do transporte público passa a ser de R$ 4. A empresa informou que o bilhete de passagem no valor de R$ 4,25 será aceito até o dia 31 de maio, mas a partir de segunda-feira, 24, ele já pode ser trocado por crédito eletrônico na Agência Amigo.

A partir do dia 1º de junho, este bilhete (R$ 4,25) perderá validade, devendo obrigatoriamente ser trocado por créditos. A empresa transporta em média 27 mil passageiros brutos por dia, de segunda a sexta-feira, sendo que destes, 6.000 passageiros por dia recebem o benefício da gratuidade.

continua depois da publicidade

PREJUÍZO
Segundo dados da concessionária, a média mensal de receita neste ano de 2021 está em R$ 2.150.000,00 e a média mensal de despesa na ordem de R$ 2,9 milhões, resultando em um prejuízo mensal de R$ 750 mil, o que para a empresa, demonstra de forma indiscutível e irrefutável, à necessidade do subsídio como instrumento legal aplicado em dezenas de municípios do país para cobrir o referido prejuízo e manter a continuidade de um serviço essencial para a população.

No período anterior ao Decreto de Calamidade Pública de 21 de março de 2020, a empresa era obri-gada a suportar trabalhar com taxa de lucro zero e até negativa, sendo que a receita mensal média da Circullare era de R$ 4 milhões e a despesa mensal girava em torno do mesmo valor.

Porém, já nos três primeiros meses posteriores ao decreto (abril, maio, junho de 2020), foram re-gistrados enormes prejuízos: em abril/2020, a receita foi de R$ 1.186. 814,00; em maio/2020 de R$ 1.787.924,00 e em junho/2020 de R$ 1.861. 482, 00, porém a despesa permaneceu nos mesmos R$ 4 milhões sendo que somente em julho/2020 houve uma redução no custo operacional, principalmente, pela demissão de 300 colaboradores, sendo mantidos ainda 400 colaboradores, dos 700 que havia antes da pandemia.