Cerveja Belorizontina pode ter sido contaminada por ex-funcionário

Polícia Civil diz que não descarta nenhuma possibilidade

A Polícia Civil de Minas Gerais informou que os peritos do Instituto de Criminalística realizaram análises de amostras de cerveja Belorizontina, produzida pela Backer durante todo o sábado, 11.

Também estão sendo realizados exames no material que foi recolhido na cervejaria durante perícia ocorrida na quinta-feira, 9. Os laudos devem ficar prontos nos próximos dias.

Conforme divulgado na sexta-feira, 10, as amostras de sangue de três pacientes internados apresentaram a substância dietilenoglicol, a mesma identificada em três amostras da cerveja.

AMEAÇA

Sobre a informação de que um supervisor da empresa Backer registrou Boletim de Ocorrências, em 19 de dezembro passado, após um funcionário ter sido demitido, o crime de ameaça demanda ação penal pública condicionada à representação do ofendido.

Tendo em vista que a pessoa que registou o referido boletim não foi à delegacia representar pela continuidade de ação penal, não foi instaurado Termo Circunstanciado de Ocorrência.

Independentemente deste fato, a Polícia Civil diz que não descarta nenhuma possibilidade, o que vem sido divulgado desde o momento em que o delegado Flávio Grossi instaurou o inquérito sobre a forma de contaminação da cerveja Belorizontina, ou seja, a partir de quarta-feira.

Segundo a Polícia Civil, desde o momento em que tomou conhecimento de que as pessoas que desenvolveram a síndrome nefroneural podem ter sido contaminadas após ingerir a bebida, foram instauradas diligências preliminares (que subsidiam a decisão da autoridade instaurar ou não um inquérito).


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