Bastidores 28/01/22

O jornalista Rodrigo Costa comenta os principais fatos dos bastidores de Poços, Minas e do país.

EXPECTATIVA
Este colunista foi o primeiro a noticiar que o secretário de Desenvolvimento e Trabalho Thiago Mariano, um dos entusiastas da pré-candidatura de Celso Donato, assumirá oficialmente dentro de alguns dias o Podemos em Poços de Caldas. Diferentemente do que circulou por aí, Mariano não esteve em Belo Horizonte. Foi o deputado federal Igor Timo quem esteve na cidade há poucos dias. Com isso, o presidenciável Sérgio Moro passaria a contar com palanque em Poços de Caldas. Se é que isso poderá ajudá-lo de alguma forma.

REALIDADE
O Podemos de Minas Gerais, que até dezembro do ano passado buscava incansavelmente candidatos no Sul do estado, parece enxergar em Celso Donato a chance de, finalmente, ter um candidato competitivo no maior colégio eleitoral da região. O problema é que a legenda, cuja chapa sempre é formada para eleger apenas Igor Timo, é uma das mais incompletas no momento. A de estadual está nas mãos de Marcelo Aro, do Progressistas. A de federal vem sendo articulada por um famoso “chapeiro” conhecido como “Mané”, de Belo Horizonte. Eleger Timo, aliás, já foi um sufoco em 2018.

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DE SAÍDA
A competente Amélia Queiroz, em mensagem disparada pelo WhatsApp, informou a amigos e pessoas próximas que tanto ela quanto Camila Bassi e Eduardo Leite deixaram oficialmente a Agência de Desenvolvimento de Poços de Caldas. Ela aproveita para lamentar ter finalizado este projeto quando ele começava a deslanchar e a mostrar os seus primeiros resultados. Ela disse que deseja sucesso e resultados e torce para que os fundadores con-sigam manter o projeto da Agência de Desenvolvimento de Poços de Caldas de maneira suprapartidária, atuante e de resultados.

PERGUNTAR NÃO OFENDE
O que realmente teria motivado Amélia Queiroz e sua competente equipe técnica a deixar a Agência de Desenvolvimento de Poços de Caldas?

OUTRO FACTÓIDE
Nesta quinta-feira, o prefeito Sérgio Azevedo foi até a Celanese tirar fotos para as redes sociais, claro. Mais um factóide, outro serviço mal feito. A ponte não tem guarda-corpo, a base dessa mesma ponte está repleta de trincas, com fissuras de quase 10 centímetros de distância do concreto. Mais uma obra maquiada.

RODAPÉ
Um bom jornalista, em geral, está reportando os fatos enquanto eles acontecem. E tem pouco tempo para lidar com grandes quantidades de informação. Erros acontecem. Como o bom jornalismo lida com eles? Com transparência, explicando qual caminho foi percorrido na apuração e corrigindo os erros sempre que possível. Banalizar o exclusivo, noticiar informações falsas por interesse, enganar os colegas com e-mails mentirosos, não faz parte do bom jornalismo. Rebater publicações sem argumentos ou achismos, idem.