Bastidores 24/12/21
O jornalista Rodrigo Costa comenta os principais fatos dos bastidores de Poços, Minas e do país.
SUBSÍDIO REPROVADO
Choro e ranger de dentes na Casa Amarela. A Câmara de Poços de Caldas em sessão extraordinária realizada na quinta-feira, reprovou o projeto de lei que autorizaria o pagamento de subsídio à Circullare em novo contrato emergencial para o transporte público. As surpresas foram os votos contrários de Douglas Dofu (DEM) e Kleber Silva (Novo). Ricardo Sabino (PSDB), que esteve na Câmara, mas fugiu da sessão, teve sua ausência registrada no placar. O secretário de Governo, Celso Donato (PSDB), chegou a se dirigir até a Câmara mas já era tarde demais.
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TORTA DE CLIMÃO
Aparentemente, a ceia de natal de Flávio Cançado não será com o tradicional requinte daqueles que passam com o trator por cima de tudo e todos para que seus interesses sejam alcançados. O peru queimou, o arroz pegou no fundo da panela, a farofa ficou pior do que de despacho de encruzilhada e a maionese azedou. Torta de climão também na ceia da secretária de Administração, Ana Alice de Souza, tia de Douglas Dofu, que votou contrário ao subsídio.
COINCIDÊNCIAS
Curiosamente, quem confraternizou um dia antes da votação do subsídio ao lado de Douglas Souza e da galera do Novo, o partido de Kleber Silva, dois dos carrascos da Casa Amarela, foi o jornalista e assessor de comunicação da Circullare e do DMAE, William de Oliveira. Este, por sua vez, até tenta fazer malabarismo nas redes sociais para disfarçar seu bolsonarismo. Sem sucesso.
JOÃO BIDU
O vereador Tiago Braz (Rede) fez um exercício de futurologia também na sessão extraordinária. Por conta das ações e omissões do prefeito Sérgio Azevedo, o vereador acredita que quando ele deixar a Prefeitura, vai responder processos “para o resto da vida”, por conta de problemas na licitação do transporte coletivo, da situação do resíduos sólidos, “e sabe-se lá mais o que ele vai fazer de errado neste restante de mandato”.
SEM ABONO
Além da derrota na votação do subsídio, o prefeito Sergio Azevedo teve que retirar o projeto de abono para os servidores. Tentou jogar a responsabilidade para os vereadores. Mas no fim das contas foi obrigado a recuar. Quem esteve presente na sessão, garante que Celso Donato teve seu rosto desfigurado. Os servidores acabaram ficando sem o abono. Pode botar na conta do prefeito.