Banda K2 aborda violências de gênero em novo videoclipe
Grupo poços-caldense reflete sobre diferentes tipos de violências sofridas por mulheres
Para chamar a atenção para os diferentes tipos de violências sofridas por mulheres, a banda poços-caldense K2, acaba de lançar o videoclipe “Toda Mãe é Santa”, com roteiro e direção feitos por estudantes de Publicidade e Propaganda da PUC/Poços.
Com letra de Pedro Cezar, responsável pela guitarra e voz, a música traz também Diego Ávila no baixo e Douglas Maiochi na bateria e integra o álbum mais recente da banda, “Brasileiro Alma Grande”.
As gravações, que levaram ao todo sete dias para acontecer, contam com 35 mulheres, escolhidas pelos estudantes, em conjunto com a banda, por serem “mulheres comuns”. É possível assistir no vídeo mães, avós e trabalhadoras. Todas elas, de algum modo, vítimas da violência de gênero.
Com pouco mais de quatro minutos de duração, o videoclipe reflete, os sonhos destas mulheres, bem como as lutas e as ilusões de vidas felizes, que, como diz a letra, não acontecem e são reflexos das violências sofridas diariamente. O material audiovisual ilustra não somente as agressões físicas, mas também a psicológica e outras sutis, como o mercado de trabalho, a falta de atenção básica e o silenciamento.
“Embora tenha sido gravada no último disco, essa música já tem muitos anos. Compus quando ainda morávamos na Vila Sônia, em São Paulo, pensando em casos que via próximo a mim, tanto na família como no cotidiano, nos círculos de amigos e na rua”, contou Pedro Cezar, que teve a ideia de trazer o tema das violências para o vídeo em conjunto com o grupo de alunos da PUC.
SENTIMENTO
Segundo o diretor do clipe, Asaph Teixeira, a escolha da banda e da música, apesar de ter acontecido em conjunto, foi motivada pelo sentimento despertado pela canção. Também participaram do clipe os atores Leidy Nara, Luane Beatriz e Thiago Taygoara Boletta.
A direção, produção e fotografia ficaram por conta de Asaph Teixeira, Gabriella Negrini, Larissa Ribeiro, Luis Otavio Suait, Maria Clara de Souza e Maria Teresa Duarte, que trabalharam durante dois meses entre gravação e produção.