Alcoa divulga hidrato de baixo carbono em congresso da Assemae em Poços

Apenas a unidade de Poços de Caldas fabrica o produto, que é destinado para empresas de tratamento de água em todo o Brasil

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Conhecida como modelo de tecnologia e sustentabilidade entre todas as plantas operacionais da Alcoa no mundo, a unidade de Poços de Caldas já reduziu em 20% as emissões de carbono no primeiro quadrimestre de 2023.

A conquista é reflexo de investimentos constantes em inovação, como a alumina NMA (Non-Metallurgical Alumina) com o selo Sustana EcoSource, sendo a primeira alumina do mundo a ganhar o selo de baixo teor de carbono.

O portifólio cobre os produtos alumina e hidrato, esse, por sua vez, conhecido também como o hidróxido de alumínio ou hidrato de baixo carbono, por conta do processo sustentável de produção – será apresentado na 51ª edição do Congresso Nacional de Saneamento da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), que começa hoje, 18, e segue até sexta-feira, 22, no Centro Nacional Inn de Convenções (Cenacon), em Poços de Caldas.

O selo Sustana EcoSource comprova que o produto tem intensidade equivalente de dióxido de carbono (CO2e) inferior a 0,6 toneladas por tonelada de alumina produzida, abaixo da média do mercado, incluindo os escopos 1 e 2 da mineração de bauxita e refino.

Tudo porque as caldeiras da Refinaria, movidas à energia elétrica (gerada por hidrelétricas), já reduzem a emissão em 5,6% em comparação com as operadas a gás natural.

“Apenas a unidade de Poços de Caldas fabrica o produto, sendo que grande parte dele é destinado para empresas de tratamento de água em todo o Brasil, além de exportação. Agora, com a divulgação do hidrato certificado, nossos clientes também poderão mostrar que colocam em prática processos sustentáveis. Mais do que resultado de investimentos em boas práticas de ESG (governan-ça ambiental, social e corporativa), esta conquista fortalece o nosso objetivo de re-inventar a indústria do alumínio para um futuro mais sustentável”, destaca Fabio Martins, diretor de Operações da planta, ressaltando que o hidrato de baixo carbono também é usado como insumo para a fabricação de vidros.

O investimento em transição energética, via substituição de combustíveis fósseis por renováveis, reflete a ambição da empresa com a redução de Gases de Efeito Estufa (GEE) para alcançar Net Zero em 2050 e, ao mesmo tempo, com a entrega de produtos cada vez mais verdes para os seus stakeholders.