Bastidores 16/08/23

continua depois da publicidade

O jornalista Rodrigo Costa comenta os principais fatos dos bastidores de Poços de Caldas e região.

TENTATIVA
Com a nova comissão do Partido Liberal (PL) publicada, novos detalhes das articulações pelo controle da sigla em Poços de Caldas vieram à tona. Conforme apurado pelo site Coluna Bastidores, um dos motivos pelo qual a publicação da nova comissão atrasou seria pelo fato das negociações terem contado com um atravessador: o ex-prefeito de Caldas, Ulisses Guimarães Borges (MDB), que teria tentado manter a sigla sob o seu guarda-chuva com o objetivo de tentar fortalecer sua candidatura a prefeito de Poços em 2024.

FORA DA FRENTE
Quem deixou recentemente o grupo de WhatsApp de dirigentes dos partidos de centro-esquerda foi o líder do Solidariedade, professor João Alexandre Moura. Em mensagem enviada, ele diz não sentir firmeza na “frente ampla” e afirma sentir que o grupo “está restrito a xerifes partidários”. Enquanto sigla, o Solidariedade se coloca aberto ao diálogo e aberto a conversas com outros partidos – inclusive da própria frente – de maneira individual.

BATE-BOCA
Por falar na esquerda, o vereador – e fiscal de preços de café e pão de queijo – Diney Lenon (PT) bateu boca nos corredores da Câmara nesta terça-feira, 15, com o jovem Luciano Cavini. Tudo graças a um vídeo publicado nas redes sociais de Cavini em que ele afirma que uma pessoa muito próxima ao parlamentar teria feito uma piada racista em uma publicação. O clima esquentou quando Lenon afirmou que iria processá-lo caso Cavini voltasse a atacar sua família. A conversa saiu dos trilhos quando, ao se despedir do vereador, o jovem teria dado um tapa nas costas de Lenon – retribuído com um “não encosta em mim”. Cavini teria então começado a xingar o vereador que chegou a ligar para a polícia sob alegação de desacato.

NÍVEL
Vereador de boné no plenário, vereador com camisa de futebol, gritaria em xingamentos nos corredores da Câmara. Esse é o nível atual da casa do povo.

ESQUADRÃO DO UNIÃO I
A postura de membros do União Brasil nos eventos e inaugurações da administração municipal tem chamado a atenção. Agora a moda, inclusive, é de que as conversas nessas situações aconteçam aos cochichos ou com as mãos tapando a boca – tal como técnicos e jogadores em partidas de futebol para evitar a leitura labial.

ESQUADRÃO DO UNIÃO II
Também chama a atenção o posicionamento estratégico de membros da sigla em determinadas secretarias municipais. Aparelhamento, semelhante, ao implantado pela Rede nos tempos do vice-prefeito Flavio Faria, a quem os membros do alto escalão do prefeito Sergio Azevedo (PSDB) diziam ter formado um governo paralelo.