Como o varejo pode se preparar para a queda do consumo

continua depois da publicidade

O consumo das famílias brasileiras deve cair de 4,2% em 2022 para cerca de 1,4% em 2023, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) compartilhados pelo site O Especialista. O fenômeno é resultado de elementos como a inflação brasileira, que chegou a um ritmo anualizado de 12,4%, a inflação de bens industrializados, que chegou a 14,2%, e a de serviços, que ficou em 10,5%.

As expectativas de consumo das famílias em 2023 serão influenciadas por diversos fatores, como a estabilidade econômica, a confiabilidade e a eficiência dos serviços públicos, a qualidade de vida, o nível de renda, a facilidade de acesso aos produtos e serviços e a disponibilidade de crédito.

Além disso, novas tecnologias, como a IA (Inteligência Artificial), podem oferecer novas formas de consumo, permitindo a personalização dos serviços de acordo com as necessidades e o perfil de cada consumidor. Apesar da expectativa negativa, o consumo das famílias pode aumentar e se diversificar, com foco na experiência do usuário.

Diego Roque, responsável pela Ninja Brindes, chama a atenção para o fato de que devido ao Carnaval, dentre outros eventos que ocorrem nessa época do ano, acontece uma diminuição natural da expectativa de consumo, pois é comum que os consumidores foquem em suas necessidades a fim de adquirir um objetivo maior”.

Além disso, Roque destaca que, devido às viagens que ocorrem no período, muitas famílias estão concentradas em ambientes mais tranquilos, longe da necessidade de consumo.

Como o comércio varejista pode se preparar para este cenário?
Na visão do responsável pela Ninja Brindes, o comércio varejista deve se preparar para a estimativa que aponta uma desaceleração no consumo das famílias em 2023. Para tanto, é possível fazer o racionamento de mercadorias, além de estimar uma quantidade razoável na hora do investimento. Assim, não ocorrerá um prejuízo maior do que o esperado, caso haja uma oferta maior do que a demanda.

Ainda segundo Roque, outro ponto que os varejistas podem levar em conta é encontrar um público-alvo para épocas como esta, de expectativa de desaceleração. “Prepare-se para manter o lucro com esse novo público alterando o foco de suas vendas”, propõe.

Para mais informações, basta acessar: https://www.ninjabrindes.com.br/