Bastidores 06/02/23

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O jornalista Rodrigo Costa comenta os principais fatos dos bastidores de Poços de Caldas e região.

BOA FORMA
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o senador Cleitinho (Republicanos) se desafiaram ontem, 6. Nos stories do Instagram, os dois testaram quem consegue ficar na posição de exercício de prancha por mais tempo. Cleitinho até elogiou o chefe do Executivo mineiro: “Corpo melhor do que o meu”. No Twitter, o encontro rendeu bons comentários. “Queria ver essa dedicação para pagar o piso salarial dos professores no Estado”, comentou o vereador de Alfenas, Luciano Solar (PV).

ENQUANTO ISSO…
O deputado federal mais votado em Minas Gerais – e, claro, em Poços de Caldas – Nikolas Ferreira (PL-MG), fez comentários gordofóbicos contra a influenciadora Thais Carla em suas redes sociais. Ele replicou uma imagem da modelo caracterizada como Globeleza e comentou: “tiraram a beleza e ficou só o Globo”. Após a repercussão, na sequência, foi irônico em um vídeo publicado em seu Instagram: “Perdão por chamar uma gorda de gorda”.

E CONTINUA…
Depois de ser criticado, inclusive pelos próprios eleitores, o deputado usou um filtro para simular bochechas largas e um queixo grande. Como legenda da foto escreveu “que agora tem lugar de fala”.

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NOVOS TEMPOS
Seja como presidentes ou no papel de ministros, políticos de Minas se destacaram na história brasileira. O Estado sempre contribuiu com personagens decisivos nos destinos do país. Afonso Penna, Juscelino Kubitschek, Tancredo Neves e Itamar Franco são exemplos do poderio político de Minas ao longo das décadas. Nessa lista entram também ministros que tiveram papéis importantes em áreas como cultura, educação, direito ou infraestrutura. Mineiros como Milton Campos, que na pasta da Justiça ajudou a elaborar leis essenciais para o regime democrático e participou de reformas políticas e da formulação de boa parte da legislação eleitoral brasileira. Ao que tudo indica, os tempos mudaram. Nossos representantes também. Uma pena.

CHUVA
A forte chuva que atingiu Poços de Caldas na sexta-feira, 3, levantou diversos debates em grupos de WhatsApp da cidade. Como sempre acontece a cada alagamento que assola a cidade, as discussões retornam à fatídica enchente de 2016. A atual administração não fez o desassoreamento do ribeirão que acompanha a Avenida João Pinheiro, por exemplo. Mas ao contrário daquela vez, foram poucos os comentários – especialmente dos formadores de opinião da bolha central da cidade – culpando o atual prefeito. Em Poços de Caldas, pau que bate em Chico, definitivamente, não bate em Francisco.