Lipoaspiração e lipoescultura apresentam diferenças entre si
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O Brasil ocupa uma posição de destaque quando se fala em lipoaspiração e lipoescultura. De acordo com uma pesquisa recente da Isaps (sigla em inglês para a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica), que apresentou dados referentes ao ano de 2020, o país é um dos principais mercados de cirurgia plástica, ocupando a segunda posição, atrás apenas dos Estados Unidos.
O estudo apresentou um ranking com os principais procedimentos realizados durante o período, e a lipoaspiração vem em primeiro lugar.
Os dados revelam que o Brasil liderou em 2018, com 1.498.327 procedimentos, e no ano seguinte, com 1.493.673 cirurgias. Somente em 2020, os Estados Unidos passaram a liderar em número de intervenções com 1.485.116 contra 1.306.962 operações realizadas no território brasileiros. O “Top 10” ainda conta com Rússia, México, Alemanha, Turquia, Argentina, Índia, Itália e Japão.
De acordo com o Dr. Rogério Ramos, cirurgião plástico titular da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), existe uma expansão no mercado, mesmo com o advento de inúmeros tratamentos estéticos não invasivos. “A associação de lipoaspiração e alguns elementos da tecnologia, que promovem uma bioestimulação celular, aumentou o arsenal terapêutico e facilitou a definição dos corpos”, explica.
As diferenças entre lipoescultura e lipoaspiração
A lipoaspiração é uma técnica para retirar, por sucção, o excesso de tecido gorduroso de uma ou mais regiões do corpo. De acordo com o especialista, entre os pacientes, as áreas mais procuradas para a mudança são: o abdômen, os flancos, popularmente chamados de “culotes”, e o dorso (costas).
Já a lipoescultura, ainda segundo o cirurgião plástico, consiste na combinação da técnica da lipoaspiração com a lipoenxertia, que é o enxerto com a própria gordura do paciente. Este tecido é retirado, tratado e colocado nas regiões, onde há uma necessidade de aumentar o volume ou corrigir algum desnível da área. Ou seja, a lipoaspiração é técnica, enquanto a lipoescultura é uma tática cirúrgica, explica Dr. Ramos.
“Nós utilizamos a gordura em excesso removida de alguma outra região do corpo através da lipoaspiração para esculpir o corpo, de modo a preencher, aumentar e modelar as regiões que necessitem como a região glútea, face, coxa e refinamentos de cirurgia mamária”, comenta.
As novidades e os avanços tecnológico da cirurgia plástica
A lipoaspiração de alta definição (LAD) é, atualmente, uma tendência entre influenciadores e celebridades no Brasil. Este tipo de lipoaspiração parte do mesmo princípio do procedimento tradicional, que é aspirar a gordura abaixo da pele por meio de cânulas conectadas a um lipoaspirador.
Na LAD são valorizadas regiões de transição dos músculos, como abdômen e o tórax, onde as aspirações ocorrem em camadas mais superficiais da gordura.
A técnica, de modo geral, é procurada tanto por mulheres quanto por homens. Entretanto, a LAD, assim como a lipoaspiração tradicional, não é indicada para perda de peso. Isso porque, de acordo com Dr. Rogério Ramos, o procedimento melhora o contorno corporal, favorecendo e evidenciando linhas, que no caso de acúmulo excessivo de gordura, não existem.
Uma das tecnologias utilizadas é a lipolaser, que por sua vez, é um tipo de técnica que acaba por destruir as células de gordura pela ação do laser, que é seguido pela aspiração desse material. A ação também estimula a produção de colágeno. Tanto os procedimentos de lipoaspiração quanto de lipoescultura devem ser realizados por médicos especializados.
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