CPI recebe fiscais de contratos entre Prefeitura e empresas terceirizadas

Comissão também aprovou mais dois requerimentos

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A Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada pela Câmara de Poços para apurar questões envolvendo a área da Saúde do município recebeu, nos dias 6 e 13 de dezembro, fiscais/gestores de contratos entre a Prefeitura e as empresas Empresa SIM Saúde Serviço Ltda., Ômega Serviços em Saúde Eireli, ProHealth Ltda. e Hygea Gestão e Saúde Ltda.

As convocações foram feitas a partir de Requerimentos aprovados pelos vereadores. Foram ouvidos Flávio Pereira Pessoa, Isabel Cristina de Oliveira, Isabel Pereira Pessoa, Nair Teodora Chuvas, Mariângela Tassinari, Patrícia Rodrigues Berlini, Ana Paula Franco e Sandra Soares Mendes.

“Coletamos os depoimentos dos ficais de contrato e o que causou espanto foi o fato das quatro convocadas desta semana não saberem que eram fiscais. Após esta fase de convocações, continuaremos a análise dos documentos, o que demanda muito tempo e dedicação. O volume de documentos é muito grande, então, organizamos e catalogamos, primeiro, para depois realizar a análise. Está em processo de licitação a contratação de uma empresa para auditar os documentos e nos ajudar com a CPI. Os envelopes foram abertos, mas uma empresa recorreu. Então o recurso está sendo avaliado”, disse o vereador Douglas Dofu (União Brasil), integrante da comissão.

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Requerimentos
Durante a última reunião, os vereadores aprovaram dois requerimentos. O primeiro solicita informações os contratos de transporte de saúde firmados pelo Executivo. Já o segundo questiona a divulgação da escala de médicos e profissionais de saúde na UPA e Hospital Margarita Morales.

Outra ação recente da CPI foi o encaminhamento de ofícios ao Governo do Estado e à Prefeitura recomendando a imediata quitação dos débitos junto ao Hospital da Santa Casa e ao Hospital Santa Lúcia.

Nos documentos, os vereadores ressaltam que a falta de recursos financeiros nos hospitais pode gerar enormes prejuízos à saúde da população mais necessitada, que depende do sistema público de saúde, como também o pouco interesse dos médicos por conta de atraso nos salários, falta de medicamentos e materiais hospitalares, número baixo de cirurgias, entre outros.

Os parlamentares pontuaram que, até o início de dezembro, o débito era de R$ 2.993.660,65 para a Santa Casa e de R$ 3.691.187,60 para o Santa Lúcia.