Conta de luz em Poços terá redução média de 29,13%

Revisão tarifária foi autorizada pela Aneel e começou a valer ontem

Os consumidores de energia elétrica atendidos pela DME Distribuição (DMED) em Poços de Caldas estão desde ontem com as tarifas reduzidas.

Os novos percentuais foram aprovados nesta terça-feira, 22, durante Reunião Pública da Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

A empresa, cuja acionista principal é a Prefeitura, atende 73 mil unidades consumidoras localizadas aqui no município de Poços. A DME Distribuição, assim como a DME Energética, são subsidiárias da holding DME Poços de Caldas Participações.

CÁLCULO
Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. Os custos típicos da atividade de distribuição, por sua vez, são atualizados com base no IGP-M.

Assim, os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores locais serão no percentual de -26,30% para os consumidores residenciais (B-1). Para a classe de consumo (consumidores cativos), na baixa tensão, em média, a redução será de -26,83%; e na alta tensão, em média, de -32,07%, sendo o efeito médio para o consumidor estimado em -29,13%.

COLETIVA
Para esta quarta-feira, às 10h, na sede da DME Participações, na rua Pernambuco, a diretoria convocou a imprensa para uma coletiva, quando outros temas relacionados à redução tarifária nas contas de energia elétrica, que vigoram desde ontem, serão informados. O diretor do Grupo DME, João Deom, afirmou que com a redução, a tarifa praticada pela DME Distribuição passa a ser a mais barata do Brasil.

Sabe-se, no entanto, que o efeito médio para o consumidor é resultante do índice de reajuste tarifário, que ficou negativo em 7,28%, e da retirada da tarifa, nos próximos 12 meses, de 13,71% em componentes financeiros. O que mais influenciou o resultado foi a redução em 22,39% do custo de aquisição de energia, com destaque para a diminuição de 45% na energia de Itaipu, que tem peso relevante na cesta de compras da distribuidora.

O contrato bilateral com a hidrelétrica Machadinho também foi um item importante, com quase 30% de queda no valor.